23 julho, 2010

Transcender , TransfiGullar, por um teatro mais terceiro mundista sulamericanense afro beat hetero-homo de acesso irrestrito

INDEPENDENTE DE DEFICIÊNCIA ETÁRIA, MONETÁRIA, FÍSICA OU ABSTRATA:
O BRASIL É O PAÌS DO FUTURO!(DELES!)

DO POEMA SUJO DE FERREIRA GULLAR:

...O perfume ordinário, o amor escasso, as goteiras no inverno.
E as formigas brotando aos milhões negras como golfadas dentro da parede como se aquilo fosse a essência da casa
E todos buscavam
Num sorriso num gesto
Nas conversas da esquina
No coito em pé na calçada escura do quartel
No adultério
No roubo
A decifração do enigma

-Que faço entre coisas?
-De que me defendo?...

17 julho, 2010

SAI QUE É SUA, BRUNÃO!!!!

A mídia na formação mental
Zillah Branco (colaboradora do Vermelho, cientista social)


Já se foi o tempo em que a TV podia contribuir na formação mental de um público carente de informação geral e de exemplos enobrecedores do comportamento humano. Ajudava a família a debater com os filhos temas que tocavam os sentimentos mais profundos que ultrapassavam as experiências do dia-a-dia por meio de notícias ou novelas bem orientadas.

Hoje a informação é transmitida com base nos princípios do mercado publicitário, visando lucro financeiro ou político. Para que o entrevistador se liberte do ultrajante “dever”(estratégico) de atenuar o aspecto criminoso de um famoso goleiro de grande clube de futebol que conduziu a ex-namorada a uma morte horrorosa com requintes de crueldade abjectas, convidam um especialista em psicologia que vai dizer que “a quebra da visão mítica que as crianças têm de um ídolo é importante para não ficarem alienadas em relação à realidade humana como quando acreditaram em Papai Noel”. Refiro-me ao que assisti no dia 7 de Julho no Jornal das Dez (22h) da Globo que convidou um eminente profissional da elite para explicar a surpresa que a sociedade vive diante do comportamento do goleiro Bruno considerado uma figura pública promovida a ídolo da juventude das torcidas de futebol no Brasil.

Este caso esclarece uma prática aplicada à estratégia da mídia, em especial da Globo que congrega bons profissionais e excelente técnica jornalística, que manipula os seus valores (sobretudo dos seus funcionários mas, o que é pior, pela ação deles o do conteúdo ético das mensagens) parecendo uma empresa de comunicação neutra e deixando que um especialista (que deve entender do assunto para ensinar cientificamente aos telespectadores o lado certo das coisas) explique a normalidade de um ídolo nacional da juventude que se torna um criminoso capaz de sequestrar, ameaçar de morte, impor um abortivo até chegar ao comando de um assassinato. A quem pedir que proteja a população brasileira da desinformação midiática e também dos especialistas irresponsáveis? A Deus?

Na sequencia destes programas de horror que invadem as casas de qualquer pessoa, assiste-se ainda ao jogo mesquinho de poder entre policias de dois
Estados brasileiros, onde o discurso midiático insinua haver qualquer anterior compromisso em defesa do criminoso que foi denunciado pela vítima há 8 meses atrás mas os exames comprovativos ficaram ocultos até agora. Verdade também? Será que vai tão mal a polícia como a mídia e os especialistas escolhidos? Todo o desenvolvimento alcançado pelo governo Lula estará sujeito ao poder da velha oligarquia que age segundo interesses pessoais, vaidades, competições e incompetências na orientação da vida nacional? Não há fiscalização dos serviços de utilidade pública – incluindo a saúde mental e a formação cultural – que previna tanta degradação ética?

Aparentemente a mídia relata tudo democraticamente ao invadir e até se antecipar no julgamento e na apresentação de provas de um processo que mal começou. E começou mal, opondo duas organizações policiais que têm a obrigação de somar os seus esforços para esclarecer um problema que abalou a nação. Com isto alimenta possiveis torcidas para o jogo em que a bola é um crime pavoroso. E fala e repete o pouco que sabe durante 24 horas do dia, dando ênfase à sua hipótese, que já é apresentada como uma tese, de que uma figura pública de prestígio nacional até agora impoluto organiza um sequestro sequido de morte com requintes bárbaros para desaparecer o cadáver provavelmente devorado por cães treinados por um ex-policial expulso e rouba o bebê, seu filho, que no fim é encontrado.

“A história é muito rentável, dá muito assunto”, comenta a Globo com um colega estrangeiro que veio chafurdar no sangue espalhado, com a sua hipótese de que a vítima é uma menina de programa, como diz a imprensa norte-americana, desejosa de dar brilho à aureola do ídolo que ameaça cair. Vê-se logo onde querem chegar, pois estamos fartos de conhecer a filosofia que se repete nas novelas atuais: a vítima não merece tanta consideração humana por ter invadido a intimidade familiar do ídolo (em quem a mídia investiu para ter assunto vendável), pois de namorada passa a ex-amante como menina de programa que laçou com uma gravidez o menino que saiu da pobreza e do abandono materno para a glória do futebol milionário (condimentos que valorizam a novela perante um público formado culturalmente pela mídia mais que medíocre).

Então os comentários rendem durante a próxima semana girando em torno do julgamento que o público (quer dizer a mídia) faz do crime, dos intervenientes, da vítima e das polícias. Um circo apresentado com certezas midiáticas em lugar de fatos concretos. Um grande tema para as novelas que a Globo lança ao mundo como se fossem o “perfil dos brasileiros”. Porque assim parecem, aos olhos de outros povos. A elite preservada, claro, representada pela inteligenzia especialista que paira acima do bem e do mal.

Quem promove abrindo o caminho da fama e dos milhões, é a mídia poderosa; quem acusa as instituições por falhas de competência e abuso de poder, é a mídia; quem despromove revelando os podres da vida privada, é a mídia; quem dá voz a sagrados especialistas, é a mídia; quem forja uma tese que vai sendo assumida pela população, é a mídia; quem lucra financeiramente com tudo, é a mídia. A autoridade criadora de idéias, manipuladora e divulgadora, é a mídia. O resto é paisagem e povo que se comove e, com a consciência dada pela mídia, toma posição diante de qualquer problema, futebolístico, psicológico, ideológico, filosófico etc.

Qual é o papel do Estado? Do Governo eleito? Da ciência, da filosofia, da vida?

Quem acreditou em Papai Noel é que se aliena? E quem acredita na mídia?

16 julho, 2010


E olha que eu nem to tão velho assim, ô Ferreira!

Mas como era mesmo aquela canção?

Aquele blues do Pixinguinha que você assobiava por aí?


Diga lá, em que lugar
o brasil tem poças na calçada
tão vermelhas quanto em Gullar?

13 julho, 2010

MERCADÃO CULTURAL- é nóis!

OBRAS EXPOSTAS E À VENDA : DAVI TATTOO STUDIO - Rua São José 666, Centro, Ribeirão Preto.
consulte medidas pelo e-mail veuatelierteatral@gmail.com
(Acrilica sobre tela)
"Sacada"

"Ponto de fuga"

"O saber"
"Situacionismo"

"A" R$65,oo (Vendida)




"Holyday in the sun" - (consultar medidas por e-mail)





09 julho, 2010

Crítica midiática: Poesia pouca, é bobagem...

DE PROFUNDIS - títulos que pulam da tela

Desenho animado, não muito animado, o suficiente pra ser poesia.

Diretor: Miguelanxo Prado
Produção: Pancho Casal
Roteiro: Miguelanxo Prado
Trilha Sonora: Nani García
Duração: 80 min.
Ano: 2007 Estreia: Nov. 2009
País: Portugal/ Espanha
Gênero: Animação
Distribuidora: Europa Filmes
Estúdio: Continental Producciones / Desembarco Produccións / Zeppelin Filmes
Classificação: Livre

Cenas de uma fabulosa fabula do mesmo título de Oscar Wilde.
Sem palavras, conta-se a história do artista submerso em suas telas, face à morte
e à vontade de reencontrar sua bela musicista em uma ilhota surreal.
Traço embebdo em modernismos, surrealismos e impressionismos, recortados para encantar
em pouco movimeno e poesia que pula da tela, oferecendo a experiência de palavras
descritivas que nunca são pronunciadas, mas que encantam em silêncio, profundo e grifado por cantos de baleia e violão ciello...

Bem melhor que qualquer Alice cinematográfica, a pequena sereia acertou no roteiro dessa vez...

05 julho, 2010

UUUHHH!!!Na trave....mas ta chegando perto!

5 de Julho de 2010 - 14h10
Violação à soberania: 7 mil marines dos EUA chegam à Costa Rica

A presidente da Costa Rica, Laura Chinchilla, enfrentou nesta segunda-feira (5) fortes críticas a seu governo, por uma autorização dada aos Estados Unidos para que ingressem no país navios de guerra, aviões de combate e helicópteros com artilharia, assim como 7 mil marines. O argumento para justificar tal presença militar norte-americana é o de que ela servirá para enfrentar o narcotráfico.

Ante a crescente onda de quastionamentos de diversos setores sociais em relação à medida, a presidente afirmou, em sua página no Facebook, que seu governo não pretende militarizar a luta contra as drogas, e que se trata de uma operação conjunta dos serviços guarda-costeiros de ambas as nações.

Na semana passada, a Assembleia Lagislativa aprovou, por 31 votos a favor e oito contra, a permissão à Casa Branca para que ingressem 46 embarcações, 200 helicópteros, 7 mil homens e 10 aviações de combate Harriet, de primeiro de julho a 31 de dezembro deste ano.

A decisão do congresso gerou rechaço imediato de setores sociais e partidos de oposição, que a qualificaram como "ilegal e violatória da soberania da Costa Rica", que não tem exército desde 1948.

"A presença da tal frota em águas do Oceano pacífico e mar do Caribe costarriquenses compromete severamente o país, à medida em que o atrela à agenda de guerra de Washington e converte o território em um objetivo militar", advertiu a Comissão Nacional de Enlace do Movimento Popular.

Em declarações ao diário La Nación, o Movimento Popular assinalou que, com a permissão, o governo de Laura Chinchilla se soma abertamente ao Plano Colômbia e à agenda de agressão e guerra contra a Venezuela e outros países sul-americanos que são ameaçados abertamente pelos Estados Unidos.

Outros partidos opositores, como Ação Cidadã, Frente Ampla e Unidade Social Cristã, expressaram seu rechaço à decisão, após argumentar que a força destrutiva dos barcos, helicópteros e marines é desproporcional para enfrentar o flagelo das drogas, e repudiaram o fato de os efetivos norte-americanos gozarem de imunidade.

Os partidos qualificaram a medida como "uma ocupação militar" derivada dos compromissos adquiridos no capítulo da segurança do tratado de livre comércio (TLC), firmado pelo ex-presidente Oscar Arias (2006-2010), "que já havia convertido a Costa Rica em um protetorado da Casa Branca".

Ao diario La Nación, o ministro da Segurança, Josá Maria Tijerino, expressou que as forças militares estadunidenses apoiam a Guarda Costeira costarriquense e irão operar sob seu comando. Este "reforço é necessário porque, na luta contra as drogas, seguem perdendo tanto as autoridades da Costa Rica, quanto as dos EUA", enfatizou.

Com La Jornada

01 julho, 2010

manifestocotonete adverte: ATÉ PARECE!!!!!!!

Lei eleitoral fixa proibições para rádios, TVs e jornais


A partir desta quinta-feira, 1 de julho, os veículos e comunicação do país devem ficar atentos à Lei das Eleições (9.504/97). A legislação fixa uma série de proibições para o período eleitoral em seus noticiários e na programação.
Entre as proibições estão a que impede dar tratamento privilegiado a candidato em seus noticiários e na programação e a de divulgar nome de programa que se refira a candidato escolhido em convenção.

A multa para quem desrespeitar varia de R$ 21.282,00 a R$106.410,00. Em caso de reincidência pode ser duplicada.

As emissoras de rádio e televisão também estão proibidas de veicular propaganda política pagas ou não e de difundirem manifestação favorável ou contrária a candidatos ou partidos.

Os jornais e revistas não estão impedidos de emitir opinião favorável a candidato, mas a matéria não pode ser paga.

Ainda de acordo com a lei, as novelas, filmes ou minisséries não podem fazer crítica ou referência a candidatos ou partido político, mesmo que de forma dissimulada.

As emissoras também estão proibidas de usar trucagem ou montagem de áudio ou vídeo que degradem ou ridicularizem candidato ou partido ou que desvirtue a realidade para beneficiar ou prejudicá-los. Também não podem transmitir programas com esse fim.

O candidato escolhido em convenção para concorrer às eleições não pode apresentar nem comentar programa. As emissoras também não podem divulgar nome de programa que se refira a candidato escolhido em convenção, inclusive se a denominação do programa coincidir com o nome do candidato ou com o que ele indicou para uso na urna eletrônica. Se o programa tiver o mesmo nome do candidato, fica proibida a sua divulgação.

Fonte: Agência Brasil

como se não bastasse...


LAVEI A ALMA!






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