Mistério do sol poente
Acabando com o dia da gente
A gente cansada do dia
Todo dia
Todo dia a vertigem da noite
Toda noite, todo dia
Um dia a poesia lhe bate na porta
E você : hoje não!
Antes de ir pra nunca mais
Ela pergunta, como quem diz adeus:
Então, que dia?
Solene
Sobe e desce o sol
Nascente norte
Morte ao sul
Noite
Uiva ao solo
Ferido
O coiote
Sexo sábio:
Rápido o suficiente pra dizer que durou uns ais
Lento apenas pra salpicar a paixão de dúvida
Amanhã eu me declaro
E claro
Fazemos disso no escuro um pouco mais prolongadamente
Risco
E o poema sai da toca
Risco
E teu rosto se refaz em cinza
Risco
Se refaz em chumbo
Risco
Não se faz em vinil
Não!
Se não a gente não sai mais disso...
Saímos prum samba lá na casa do caramba
Não teve samba
Levei ela pra dançar na gafieira
Não teve nada lá
Levei ela pra nadar no mar
E
Adivinha
Secou
Levei ela pra casa
Daqui eu não saio
Daqui ela não saia
Se não eu me atiro
Tabititab
Toca o baterista
Jazzista no wisk noctâmbulo
Lado a lado com a cerveja
Que passeia
Às custas do garçom
Solo
Aplausos
Final de show
Traz mais wisk, taxista,
New Orleans
afundou
POESIA de CrianÇAS
vamos pra lua
levar todas as letras
e tudo o que com elas começar
pode levar
amigos
e uma bola pra jogar queimada,
uma bola pra jogar bola
e uma bola só pra passear
caiaque, que na lua é moda
leva corda pra pular e pra amarrar o dragão
leva um violão
que o som da lua é o maior barato
levaremos dês, ês, éfes, gês e gatos,
cachorros, papagaios, plantas, água e comida
pra uma multidão.
Bolo, agás, is, uis, ois, e um abraço de despedida
Pra hora triste da partida.
Vamos levar bolo,
Brigadeiro, balões e uma festa.
Depois do parabéns,
Dos abraços e presentes,
Pegamos tudo de volta, e voltamos
Que a saudade pediu, lá na lua,
Pra vir ver o sol da janela da nossa casa.
Acabando com o dia da gente
A gente cansada do dia
Todo dia
Todo dia a vertigem da noite
Toda noite, todo dia
Um dia a poesia lhe bate na porta
E você : hoje não!
Antes de ir pra nunca mais
Ela pergunta, como quem diz adeus:
Então, que dia?
Solene
Sobe e desce o sol
Nascente norte
Morte ao sul
Noite
Uiva ao solo
Ferido
O coiote
Sexo sábio:
Rápido o suficiente pra dizer que durou uns ais
Lento apenas pra salpicar a paixão de dúvida
Amanhã eu me declaro
E claro
Fazemos disso no escuro um pouco mais prolongadamente
Risco
E o poema sai da toca
Risco
E teu rosto se refaz em cinza
Risco
Se refaz em chumbo
Risco
Não se faz em vinil
Não!
Se não a gente não sai mais disso...
Saímos prum samba lá na casa do caramba
Não teve samba
Levei ela pra dançar na gafieira
Não teve nada lá
Levei ela pra nadar no mar
E
Adivinha
Secou
Levei ela pra casa
Daqui eu não saio
Daqui ela não saia
Se não eu me atiro
Tabititab
Toca o baterista
Jazzista no wisk noctâmbulo
Lado a lado com a cerveja
Que passeia
Às custas do garçom
Solo
Aplausos
Final de show
Traz mais wisk, taxista,
New Orleans
afundou
POESIA de CrianÇAS
vamos pra lua
levar todas as letras
e tudo o que com elas começar
pode levar
amigos
e uma bola pra jogar queimada,
uma bola pra jogar bola
e uma bola só pra passear
caiaque, que na lua é moda
leva corda pra pular e pra amarrar o dragão
leva um violão
que o som da lua é o maior barato
levaremos dês, ês, éfes, gês e gatos,
cachorros, papagaios, plantas, água e comida
pra uma multidão.
Bolo, agás, is, uis, ois, e um abraço de despedida
Pra hora triste da partida.
Vamos levar bolo,
Brigadeiro, balões e uma festa.
Depois do parabéns,
Dos abraços e presentes,
Pegamos tudo de volta, e voltamos
Que a saudade pediu, lá na lua,
Pra vir ver o sol da janela da nossa casa.
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