08 maio, 2010

DOIS A DOIS
A REVOLUÇÃO 2000 e poucos
O AMOR
A UNIÃO
A CONSTRUÇÃO
A PAZ
A EXPERIÊNCIA

O NOVO
SEMPRE
E DE NOVO

Enquanto palavras assim
estiverem fora do vocabulário revolucionário
a arte
não será posta à frente de batalha

será sempre
a suicida navalha na própria carne
do domingueiro e costumeiro Quem quer dinheiro?

Dois a dois
a revolução 2000 e poucos
ganha vozes e gemidos
da sede dos oprimidos de pouquíssima criatividade

Quem cria
quer cria

quem não ama
não enfrenta em frente

quem condiz
não sorri sinceramente

quem marcha contra
pisa o próprio cadáver



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