13 maio, 2010

"Anarco mídia" -Trabalho de fotografia. Valeu um 7! Tá na média.

Entre recadinhos, pixações e grafitis, a cidade se transforma em suporte da mídia do indivído.
Trabalho de fotografia para Comunicação: Linguagens midiáticas...Valeu um 7 na média.













PEDAÇO


pichão


A





PIXO PB

Pixo 6

Pixo 7

Pixo 8



pixo 9




Pixo 3




Pixo 4

BOMB

PIXORIENTAL


PIXO 5

E...

Pixo firme
Resposta
Pixo 2

13 de Maio de 2010 - 12h07


Pedro Alexandre: Alice e Michael Jackson no País dos Pesadelos
Uma das cenas mais simpáticas da nova versão cinematográfica de Alice no País das Maravilhas é aquela em que o Chapeleiro Louco vivido por Johnny Depp comemora a inevitável “vitória do bem sobre o mal” com uma dança tão amalucada quanto ele próprio, e batizada de futterwacken.

Por Pedro Alexandre Sanches, no Opera Mundi
Não há de ser mera coincidência qualquer semelhança entre o futterwacken e o moonwalk de Michael Jackson (1958-2009), neste primeiro filme de Tim Burton lançado após a morte de um dos maiores ícones pop do século passado. Há toda uma teia de interações entrelaçando Jackson, Burton e Depp – e, agora, a Alice imaginada por Lewis Carroll, suavizada pelo desenho de Walt Disney e virada do avesso pelo cineasta.

Michael Jackson já frequentara de modo bastante explícito o imaginário de Burton em A Fantástica Fábrica de Chocolate (2005), no qual o mesmo Depp encarnava o excêntrico milonário Willy Wonka em vestes, gestos, palidez, excentricidade e misantropia que remetiam imediatamente ao cantor de Thriller. De novo, não é o mero acaso que liga a fábrica de chocolate de Wonka à Neverland de Michael Jackson, à ilha dos meninos-burricos de Pinóquio, ao país das maravilhas de Alice e a todo o imaginário de Tim Burton.

De modo geral, são os territórios supostamente idílicos das crianças que não querem (ou não conseguem crescer), como era o Peter Pan na Terra do Nunca inspiradora da casa (quase) real em que viveu Michael Jackson. Por trás das maravilhas de um número considerável de fábulas e contos infantis, pode estar escondido à espreita um aspecto nada maravilhoso, que Michael conheceu de perto e de dentro desde ao menos os 11 anos de idade, quando o garoto negro virou estrela principal do grupo de funk e soul Jackson Five.

O planeta todo conhece as histórias do pai tirano, explorador e abusivo que conduzia com violência o conjunto de filhos, bem como conhece o roteiro melancólico cumprido por Michael por baixo da fama e da glória, do garoto vítima de abusos que se acredita garoto eterno, mas, adulto, se desentende do mundo “real” ao se ver em apuros por acusações de abuso de crianças.

Recorrente é a controvérsia em torno do fato de Lewis Carroll (1832-1898) ter tido uma Alice em sua vida “real” – em termos menos fugidios, de que Carroll fosse pedófilo, e, portanto, de que Alice no País das Maravilhas alegorizasse esse tema em alguma dimensão. Não é um tema que a sociedade goste de encarar, nem de frente nem de viés, como tem demonstrado o comportamento da Igreja Católica frente às cada vez mais numerosas acusações de abuso sexual infantil entre os seus.

Pois bem, a rede é intrincada, e Tim Burton é um cineasta pródigo em conduzir filmes protagonizados por homens-meninos atormentados, de parentesco maior ou menor com Alice, Peter Pan, Pinóquio ou Michael Jackson. Assim eram também Edward Mãos de Tesoura (1990) e Ed Wood (1994) – por sinal, foi Johnny Depp, ator-fetiche de Burton, que deu vida a ambos.

Homenagem

Mas há algo de incomum acontecendo em seu novo filme. Desta vez, o imaginário conturbado de Burton concebeu uma Alice transgressora, que, já adulta, volta a um país das maravilhas nem tão maravilhoso assim. Em vez das cores e flores gotejantes de vermelho de papai Disney, o que surge na tela é um país ruinoso, decadente, escuro, estuporado.

Em vez de se divertir com taturanas multicoloridas, Alice retorna a um palco de sonhos que há muito se transformaram em pesadelos. Mais que agir pelo “bem”, ela tem de combater e matar o Jaguadarte, um dragão bem mais tenebroso que o cenário ao redor.

Nada seria mais distante de papai Disney que uma Alice menos psicodélica e mais realista, disposta a brigar no muque com os pesadelos monstruosos que a assaltam de noite na cama. Por ironia – essa sim maravilhosa – foram os estúdios de papai Disney (hoje morto e sepultado) que bancaram a "Alice no País dos Pesadelos" de Tim Burton.

Sim, a rede é intrincada, mas não é difícil chegar à conclusão de que o Chapeleiro Louco, quando elabora seu futterwacken-moonwalk para comemorar a libertação de Alice (e de si próprio, afinal ele mora dentro da imaginação dela), está praticando uma tocante homenagem a Michael Jackson, Chapeleiro Louco para o qual não houve tempo nem condições de derrotar o dragão.

É curioso que as cenas finais do filme, de uma Alice adulta, viva, acordada e emancipada causaram incômodo, irritação, nervosismo – houve quem as chamasse de moralistas, veja só. É bem mais “fácil” (se é possível usar esse termo) assassinar um Michael Jackson que um Jaguadarte.

08 maio, 2010

DOIS A DOIS
A REVOLUÇÃO 2000 e poucos
O AMOR
A UNIÃO
A CONSTRUÇÃO
A PAZ
A EXPERIÊNCIA

O NOVO
SEMPRE
E DE NOVO

Enquanto palavras assim
estiverem fora do vocabulário revolucionário
a arte
não será posta à frente de batalha

será sempre
a suicida navalha na própria carne
do domingueiro e costumeiro Quem quer dinheiro?

Dois a dois
a revolução 2000 e poucos
ganha vozes e gemidos
da sede dos oprimidos de pouquíssima criatividade

Quem cria
quer cria

quem não ama
não enfrenta em frente

quem condiz
não sorri sinceramente

quem marcha contra
pisa o próprio cadáver



Revista anarcosindical Aurora Obreira n 03 - Internet serve pra isso???






Estamos em uma guerra, em uma guerra de classes antagônicas. Isso é uma
realidade para milhões de pessoas que invariavlmente estão nas
trincheiras, enfrentando dia-a-dia a miséria, a opressão e a exploração.
E isso ocorre em todo o mundo, não há local onde se possa se esconder ou
se iludir. A luta é implacavel e a cada dia leva milhões ao desespero,
sem nenhuma perspectiva de mudança. Trazemos as palavras deixadas por
Edgar Rodrigues, no livro ABC do Sindicalismo Revolucionário:



"A greve econômica hoje equivale a uma disputa entre o Capital e o
Trabalho: nela os operários sempre saem perdendo.
Chega de ajudar a eternizar a desigualdade social!
Basta de perpetuar hierarquias!
O Sindicalismo não pode ficar mimoseando questões alimentares.
Suas pretensões devem ser outras: transformadoras, emancipadoras e
revolucionárias."


Mai informações em:
http://fosp.anarkio.net/cmanarca/cma_180.html

05 maio, 2010

POLITICA, EM GREGO, QUER DIZER...

QUANDO É QUE A POLÍCIA DISTRITAL VAI TOMAR UM CORO DESSES????


[Grécia] Atenas, zona de guerra

[Três pessoas sufocaram até a morte, durante o incêndio no banco Marfin Eganatia Bank, durante confrontos entre protestantes e a polícia em Atenas.]

A marcha de protesto em Atenas, que marca o auge da greve geral convocada para 5 de maio, foi atendida por aproximadamente 200 mil pessoas (20 mil desses fizeram uma marcha sozinhos a mando do PAME), mas devido à falta de cobertura da mídia na greve geral, não existem estimativas concretas. Depois do PAME (Partido Comunista da Grécia), os manifestantes deixaram a Praça Syntagma, as primeiras linhas principais da marcha começaram a chegar perante o Parlamento com os primeiros confrontos em erupção no final da Rua Stadiou. A marcha, em seguida, atravessou o Monumento do Soldado Desconhecido, obrigando a Guarda Presidencial a recuar, e tentaram invadir o Parlamento, mas foram parados por forças policiais que hoje demonstraram uma atitude firme a fim de resolver particularmente os problemas contra os manifestantes. Logo, batalhas eclodiram em volta do Parlamento, com manifestantes jogando coquetéis molotov e pedras. Uma van blindada da polícia de intervenção foi incendiada, e a polícia respondeu com o uso prolongado de gás lacrimogêneo que logo fez a atmosfera de Atenas insuportavelmente irritante. Mais blocos de manifestantes chegaram à Praça Syntagma, e as batalhas se espalharam pelo centro da cidade e duraram mais de cinco horas.

Durante o conflito, muitos prédios públicos foram incendiados, incluindo a sede do condado de Attika. A mídia noticia que o andar do Ministério das Finanças estava pegando fogo e documentos vitais foram destruídos pelo fogo. Entretanto, o estranho é que o andar do Ministério das Finanças fica no quarto andar e as bombas de gasolina não alcançam até lá. O prédio está em perigo de colapso.

Segundo a imprensa, a maioria das estações de rádio e TV furaram a greve e voltaram a trabalhar às 14 horas (horário grego), devido aos eventos catastróficos. Eles alegaram que furaram a greve porque a morte das três pessoas (entre elas uma mulher grávida) ocorreu por causa dos manifestantes. No entanto, essa é uma afirmação sem fundamento. Um caso parecido ocorreu há 30 anos atrás, quando um incêndio no Prédio Kappa-Marousi na Rua Panepistimiou causou a morte de várias pessoas. Na época jogaram a culpa nos anarquistas, mas mais tarde foi provado que o fogo foi causado pelo gás disparado pela polícia.

Um vídeo do corpo de bombeiros tentando evacuar o prédio pode ser visto neste link:

http://news.bbc.co.uk/1/hi/world/europe/8661385.stm

Depois da trágica morte dos três trabalhadores, novos conflitos começaram na capital grega, com uma grande multidão na frente do banco queimado Marfin, quando o bancário-chefe do banco tentou visitar o local. Conflitos ocorreram entre a multidão e a polícia quando a linha de frente dos manifestantes tentou atacar o magnata bancário, acusando ele de forçar os trabalhadores que morreram a ficar no prédio e a não entrar em greve sendo que um pedido de evacuação do prédio já tinha sido dado desde às 12 horas (horário grego).

No Parlamento, o Partido Comunista da Grécia acusou o governo pelas mortes, dizendo que isso foi resultado de grupos fascistas provocadores. As alegações do Partido Comunista são baseadas no fato de 50 fascistas tentarem entrar no prédio do PAME com bandeiras fascistas da Grécia. Os fascistas foram expulsos, perseguidos e se esconderam atrás das linhas policiais. Acusando a extrema-direita por estar atrás das mortes, a Coalizão da Esquerda Radical declarou no Parlamento que o governo não pode fingir estar em luto pelas perdas humanas, porque atacar a vida humana por todos os meios possíveis sempre foi o que o governo quis.

Enquanto isso, os confrontos se estenderam em Tessalônica onde aproximadamente 50 mil pessoas marcharam destruindo dezenas de bancos e lojas na segunda maior cidade da Grécia. Confrontos com a policia durou por muitas horas. De acordo com o noticiário, anarquistas ocuparam o Prédio de Centro de Trabalho da cidade.

Em Patras, aproximadamente 20 mil manifestantes se juntaram aos motoristas de tratores e motoristas de caminhão de lixo, e barricadas em chamas foram erguidas ao longo das ruas centrais da cidade e confrontos ocorreram entre a polícia e os protestantes.

Em Ioanninna, os manifestantes atacaram bancos e lojas, fazendo a polícia usar armas de contenção. Em Heraklion, 10 mil pessoas participaram da marcha contra as medidas do governo. Em Corfu, manifestantes fizeram parte da marcha anti-medidas do governo e ocuparam a Sede do Condado. Manifestantes ocuparam o Prédio de Administração de Naxos e a Câmara Municipal de Naoussa.

Como resultado dos motins de Atenas, a polícia isolou todo o centro da cidade, construindo pontos de verificação de entrada e saída, enquanto todas as autorizações de trabalho da polícia foram recolhidos. Batalhas ainda continuam a acontecer no interior da cidade, enquanto os noticiários afirmam que a polícia está mobilizando as suas forças para invadir uma ocupação anarquista em Exarchia.

• Vídeo que mostra as forças de segurança destruindo vidraças de pequenas lojas e ameaçando os populares:

http://www.youtube.com/watch?v=hkQ4YsRlFxI&feature=player_embedded

30 abril, 2010

Lá vem o chavez, chavez, chavez...todos atentos olhando a..INTERNET???

30 de Abril de 2010 - 16h56 NO VERMELHO.com.br

Êxito de Chávez no Twitter fortalece a esquerda, diz mídia cubana

O êxito do presidente da Venezuela, Hugo Chávez, na rede social de microblogs Twitter foi destaque na imprensa cubana nesta sexta-feira (30). Segundo veículos da ilha, o líder da Revolução Bolivariana pode "marcar um ponto" a favor da esquerda nas novas mídias, segundo informações da agência AFP.
“O fenômeno da conta do presidente Chávez no Twitter é um feito nas redes sociais e pode marcar um ponto para a correlação de forças nestes espaços, que pareciam exclusivos das forças de direita”, informou o site Cubadebate.

A conta @chavezcandanga conseguiu "mais de 85 mil seguidores em suas primeiras 24 horas" de existência — foi aberta à meia-noite da terça-feira — e agora tem mais de 131 mil, o que representa um "acontecimento histórico", acrescentou o site. Trata-se de um "fenômeno sem precedentes na internet de língua espanhola".

O programa de televisão Mesa Redonda também ressaltou a iniciativa de Chávez, assim como outras agências. O Cubadebate destacou que Chávez segue " cinco usuários" no Twitter — entre eles o @reflexionfidel, que difunde os artigos do líder cubano Fidel Castro desde 2007. Chávez considera Castro como seu "pai ideológico".

Os outros perfis que o venezuelano segue são o de sua legenda, o Partido Socialista Unido da Venezuela (PSUV), o do ministro de Obras Públicas, Diosdado Cabello, o de um jornal venezuelano e o do ministro do Interior, Tarek El Aissami.

Nesta quinta-feira (19), Chávez, disse estar surpreso com a repercussão de seu perfil. "Olá, meus queridos 'Candangueros' e 'Candangueras'. Isso foi uma explosão inesperada. Obrigado. Thanks. Agora em Barinas com Evo. Venceremos!!", postou Chávez em seu perfil, antes de receber a visita do presidente da Bolívia, Evo Morales.

"Epa, que tal? Apareci como disse: à meia-noite. Para o Brasil eu vou. E muito contente por trabalhar pela Venezuela. Venceremos!", diz a primeira mensagem de Chávez no microblog.

16 abril, 2010


“DALI
DAQUELA
CADEIRA
FEZ
UM QUADRO
QUE
EU
NÃO
EM

THE
NDI;;

retarda mas não falha


transbordelia desvairada:


só um palpite...

http://www.trocandoaboboras.blogspot.com

E haja dito,

e haja saco

pra ser Brasileiro no Brasil.


Blogs para 2012! O Maior teatrólogo de uma geração joga-lhes abóboras bloguentas.

Nossa equipe se entusiasma mais uma vez com a Internet!


VISITE



Música, serve pra isso.


Apoio Cultural

manifestocotonete

pó brás - a poesia núa e

de chinelos na cadeia, sendo revistada pra visitar o marido


pó & cia brasileira


Patrocínio

Deus nos ajude - a 500 anos carregando o brasil nas costas


Amazônia - Um país de todos


Oh, yes, nós temos arrudas, arrudas pra nos vender...



27 março, 2010

Transbordelia desvairada: não, não somos de esquerda!


Visite:
http://revistarebeldia.org/index.php?s=N%C3%BAmero+01
ou
http://revistarebeldia.org/revistas/Numero67/03estado.pdf

e não escolha lado nenhum!!!

divulgação gratuita em apoio aos hermanos e irmãos esquecidos mas que não esquecem.
A revolução não vai passar na TV nem ser postada em blog...e pode estar acontecendo agora, ali na rua....olha lá, da uma conferida, desliga essa merda de computador!

OH MINAS GERAIS! Critica midiática à Mineirada que me deixa saudades....enchada neles!


O Editor Amnésico 25 de março de 2010
Por Wellington Emiliano Morais*

A cada dia, a sociedade brasileira se entorpece mais com os desserviços que algumas empresas de comunicação promovem. Os seus conteúdos parecem não estar relacionados entre si, tudo é organizado com a intencionalidade de não haver conexão, soltos, prontos para serem consumidos pelos indivíduos que os tem em mãos.

Os indivíduos que consomem esse produto entram em estado de anestesiamento perante a realidade que os confronta, tendo apenas sentimentos melancólicos com o mundo em sua volta.

Essa capacidade de transpor os homens e mulheres ao concreto aparente vem na roupagem de imparcialidade dos fatos e acontecimentos que compõem as páginas dos periódicos e dos jornais televisivos. Numa “imparcialidade parcial”, e com uma definição clara de classe, destina todos seus esforços ao trabalho de educar as massas aos ditames burgueses.

Atrelada a essa parcialidade que define a função social destes meios, surgiu também uma espécie de “amnésia aguda tendenciosa”, provocada pela imparcialidade dita, que não permite a compreensão dos fatos e acontecimentos tal como são.

Estes surtos amnésicos têm problemas gravíssimos para a sociedade. Acompanhemos:

Tempos atrás, uma terra da União grilada pela Empresa Cutrale foi ocupada pelo MST com o objetivo de denunciar o crime e o uso abusivo de venenos nas árvores de laranjas. As empresas de informação lançaram seu veneno misturado com insanidade sobre aqueles ocupantes, fazendo transparecer que sucatas que estavam na mecânica e ferro velho da fazenda foram máquinas danificadas ou destruídas pelos Sem Terra - estes que, munidos apenas de foices e enxadas, queriam apenas espaço para poder produzir o necessário para o consumo humano. Enxadas e foices, instrumentos primitivos de uso no trabalho rural, são tomados como armas por aqueles que ignoram a pobreza no Brasil.

Nas Gerais de Guimarães Rosa, o Jornal Estado de Minas demonstrou da forma mais imprudente a sua faceta corrupta . Atacado por um surto amnésico no último dia 3/3, se impacta com a “descoberta” de que na capital mineira, em pleno século XXI, existem trabalhadores Sem Teto, e afirma que estes transtornam a vida política da ilustre cidade.

O que não foi dito a este difamador (jornal Estado de Minas) é que este ‘fantasma’ que ronda a capital e que responde por um singelo nome de Dandara é apenas a manifestação da repulsiva política habitacional, ou melhor dizendo, a falta de uma política habitacional por parte da prefeitura do condado de Belo Horizonte - que no seu horizonte mescla a cinza das fábricas e os barracões de zinco dos seus operários.

O adorado periódico mineiro esbalda titubeações em torno do recém ocorrido, mas o que ele não sabe é que esse fantasma não é novo.

Passado quase um ano de ocupação, ocorrida em abril de 2009, com a participação de vários movimentos urbanos e rurais e com o apoio da sociedade, o jornal assume a tarefa inglória de questionar a legalidade da ocupação, que conta com mais de 887 famílias.

O periódico alega que a ocupação emperra o processo de construção de moradias populares pela prefeitura através do programa federal “Minha casa, minha vida”. Como se explica? Áreas públicas destinadas à construção de moradias populares de um programa público não podem ser ocupadas por Sem Teto? Se de fato essa é intenção da prefeitura, maiores motivos ela tem agora para realizá-lo.

Ali naquela ocupação, senhores editores, existem homens e mulheres, famílias que viviam em encostas e em áreas de risco. Se as Brigadas Populares e o MST, em parceria com os movimentos pela moradia, comunidades religiosas e outros movimentos, não tivessem resgatado essas pessoas para a ocupação, com certeza os periódicos estariam trazendo em suas colunas fotos de seus corpos soterrados pelos deslizamentos de terras, provocados pela penúria de suas moradias nas favelas.

O que sabemos, e a sociedade também sabe, é que vocês, senhores, são lacaios da burguesia, e que se emaranham aos interesses da burguesia mineira; atacam-nos no intuito de construir no imaginário da sociedade um tipo de transtorno com a ocupação que não existe, ocultando com isso o verdadeiro interesse - que é destinar aqueles quase 400 mil metros quadrados de terras para as empresas de construção.

Temos muitos elementos que justificam a permanência daquelas famílias naquele local: o apoio a da sociedade, o trabalho social que eles prestam para os belo-horizontinos, o embargo à liminar de despejo deferida contra eles, o enorme contingente de sem teto que está às margens da capital, entre outros.

Nós, do MST, fazemos parte e apoiamos incontestavelmente essa ocupação. Nós a consideramos legítima e legal. O jornal Estado de Minas se equivoca quando relaciona o MST como único agente desta ocupação, pois sua realização só foi possível com a parceria do movimento com as Brigadas Populares e com o apoio de tantos outros movimentos.

Nós faremos o que for possível para mantê-la, ela é parte integral de nossa luta contra a injustiça nesse nosso Gerais.

* Da direção estadual do MST de Minas Gerais

27 fevereiro, 2010

ESTOURO DA MANADA! ALEGRÕES DEVASTAM O TEDIOSO CENTRO DE RIBEIRÃO PRETO!




Finalmente o Carnaval está chegando ao fim.

Menos na Bahia.

E em Brasília, que tem coisa que não muda.


Devsatado, o centro de Ribeirão Preto volta a ser dos tristes pedestres viciados em prestações.


Restam uns clics: o palhaço Bartolomeu, junto ao bloco dos Alegrões:



















30 janeiro, 2010

E tem gente que ainda escreve sobre...

BIG BROTHER BRASIL, UM PROGRAMA IMBECIL
Autor: Antonio Barreto, natural de Santa Bárbara-BA,
residente em Salvador.

Curtir o Pedro Bial
E sentir tanta alegria
É sinal de que você
O mau-gosto aprecia
Dá valor ao que é banal
É preguiçoso mental
E adora baixaria.

Há muito tempo não vejo
Um programa tão ‘fuleiro’
Produzido pela Globo
Visando Ibope e dinheiro
Que além de alienar
Vai por certo atrofiar
A mente do brasileiro.

Me refiro ao brasileiro
Que está em formação
E precisa evoluir
Através da Educação
Mas se torna um refém
Iletrado, ‘zé-ninguém’
Um escravo da ilusão.

Em frente à televisão
Lá está toda a família
Longe da realidade
Onde a bobagem fervilha
Não sabendo essa gente
Desprovida e inocente
Desta enorme ‘armadilha’.

Cuidado, Pedro Bial
Chega de esculhambação
Respeite o trabalhador
Dessa sofrida Nação
Deixe de chamar de heróis
Essas girls e esses boys
Que têm cara de bundão.

O seu pai e a sua mãe,
Querido Pedro Bial,
São verdadeiros heróis
E merecem nosso aval
Pois tiveram que lutar
Pra manter e te educar
Com esforço especial.

Muitos já se sentem mal
Com seu discurso vazio.
Pessoas inteligentes
Se enchem de calafrio
Porque quando você fala
A sua palavra é bala
A ferir o nosso brio.

Um país como Brasil
Carente de educação
Precisa de gente grande
Para dar boa lição
Mas você na rede Globo
Faz esse papel de bobo
Enganando a Nação.

Respeite, Pedro Bienal
Nosso povo brasileiro
Que acorda de madrugada
E trabalha o dia inteiro
Dar muito duro, anda rouco
Paga impostos, ganha pouco:
Povo HERÓI, povo guerreiro.

Enquanto a sociedade
Neste momento atual
Se preocupa com a crise
Econômica e social
Você precisa entender
Que queremos aprender
Algo sério – não banal.

Esse programa da Globo
Vem nos mostrar sem engano
Que tudo que ali ocorre
Parece um zoológico humano
Onde impera a esperteza
A malandragem, a baixeza:
Um cenário sub-humano.

A moral e a inteligência
Não são mais valorizadas.
Os “heróis” protagonizam
Um mundo de palhaçadas
Sem critério e sem ética
Em que vaidade e estética
São muito mais que louvadas.

Não se vê força poética
Nem projeto educativo.
Um mar de vulgaridade
Já tornou-se imperativo.
O que se vê realmente
É um programa deprimente
Sem nenhum objetivo.

Talvez haja objetivo
“professor”, Pedro Bial
O que vocês tão querendo
É injetar o banal
Deseducando o Brasil
Nesse Big Brother vil
De lavagem cerebral.

Isso é um desserviço
Mal exemplo à juventude
Que precisa de esperança
Educação e atitude
Porém a mediocridade
Unida à banalidade
Faz com que ninguém estude.

É grande o constrangimento
De pessoas confinadas
Num espaço luxuoso
Curtindo todas baladas:
Corpos “belos” na piscina
A gastar adrenalina:
Nesse mar de palhaçadas.

Se a intenção da Globo
É de nos “emburrecer”
Deixando o povo demente
Refém do seu poder:
Pois saiba que a exceção
(Amantes da educação)
Vai contestar a valer.

A você, Pedro Bial
Um mercador da ilusão
Junto a poderosa Globo
Que conduz nossa Nação
Eu lhe peço esse favor:
Reflita no seu labor
E escute seu coração.

E vocês caros irmãos
Que estão nessa cegueira
Não façam mais ligações
Apoiando essa besteira.
Não deem sua grana à Globo
Isso é papel de bobo:
Fujam dessa baboseira.

E quando chegar ao fim
Desse Big Brother vil
Que em nada contribui
Para o povo varonil
Ninguém vai sentir saudade:
Quem lucra é a sociedade
Do nosso querido Brasil.

E saiba, caro leitor
Que nós somos os culpados
Porque sai do nosso bolso
Esses milhões desejados
Que são ligações diárias
Bastante desnecessárias
Pra esses desocupados.

A loja do BBB
Vendendo só porcaria
Enganando muita gente
Que logo se contagia
Com tanta futilidade
Um mar de vulgaridade
Que nunca terá valia.

Chega de vulgaridade
E apelo sexual.
Não somos só futebol,
baixaria e carnaval.
Queremos Educação
E também evolução
No mundo espiritual.

Cadê a cidadania
Dos nossos educadores
Dos alunos, dos políticos
Poetas, trabalhadores?
Seremos sempre enganados
e vamos ficar calados
diante de enganadores?

Barreto termina assim
Alertando ao Bial:
Reveja logo esse equívoco
Reaja à força do mal…
Eleve o seu coração
Tomando uma decisão
Ou então: siga, animal…

FIM

Salvador, 16 de janeiro de 2010.

20 janeiro, 2010

E por falar em consciencia negra...


BUEMBA EXTRA EXTRA! Negros não boiam

lá de longe a gaita gaiteia

galante e submersa na história da escravidão:

espiritos de galos

sobre espiritos de cercas

anunciam a manhã em nova orleans


indios no amazonas navegam sem bagunça

de calça jeans


o haiti treme na base

base americana
da mais sacana e rimadinha

o lula toma a cana (nos braços)

e encana em mover a fábrica a etanol

eita
que o brasil vai longe
uns sete palmos abaixo do nível da chuva
o cheiro de morte no mundo

se mistura à maresia das enchentes granizos e descongelamento nos polos

uma década de dois mil anos


onde é que nós estamos?

aqui não.

mais pra lá

além bagdá

além marginalismo aidetico desses africanenses

é assim que se diz?

yes it is:

africanenses mas pode chamar de terceiro mundinho ou niger

ou rápa ou mão de obra escrava ou M.S.f.

f pra futuro,

mesmo que seja minúsculo.

Sem.

salve obama! negro

mais branco

que vinicius de morais

nobel

nobre american

nobre discurso

nobres atitudes

será que ele bóia?


o buraco negro

tem formato de áfrica

o buraco negro

rasga o peito

o buraco negro

fura os olhos


o buraco negro engole a história

com todo mundo dentro


15 janeiro, 2010

PENSE NO HAITI. O HAITI é AQUI? Logo mais...







Parte da tragédia do Haiti é "Made in USA"
Parte do sofrimento no Haiti é "Feito nos Estados Unidos". Se um terremoto pode danificar qualquer país, as ações dos Estados Unidos ampliaram os danos do terremoto no Haiti. Como? Na última década, os Estados Unidos cortaram ajuda humanitária ao Haiti, bloquearam empréstimos internacionais, forçaram o governo do Haiti a reduzir serviços, arruinaram dezenas de milhares de pequenos agricultores e trocaram apoio ao governo por apoio às ONGs.

Por Bill Quigley, no Huffington Post
O resultado? Pequenos agricultores fugiram do campo e migraram às dezenas de milhares para as cidades, onde construiram abrigos baratos nas colinas. Os fundos internacionais para estradas e educação e saúde foram suspensos pelos Estados Unidos. O dinheiro que chega ao país não vai para o governo mas para corporações privadas. Assim o governo do Haiti quase não tem poder para dar assistência a seu próprio povo em dias normais -- muito menos quando enfrenta um desastre como esse.

Alguns dados específicos de anos recentes.

Em 2004 os Estados Unidos apoiaram um golpe contra o presidente eleito democraticamente, Jean Bertrand Aristide. Isso manteve a longa tradição de os Estados Unidos decidirem quem governa o país mais pobre do hemisfério. Nenhum governo dura no Haiti sem aprovação dos Estados Unidos.

Em 2001, quando os Estados Unidos estavam contra o presidente do Haiti, conseguiram congelar 148 milhões de dólares em empréstimos já aprovados e muitos outros milhões de empréstimos em potencial do Banco Interamericano de Desenvolvimento para o Haiti. Fundos que seriam dedicados a melhorar a educação, a saúde pública e as estradas.

Entre 2001 e 2004, os Estados Unidos insistiram que quaisquer fundos mandados para o Haiti fossem enviados através de ONGs. Fundos que teriam sido mandados para que o governo oferecesse serviços foram redirecionados, reduzindo assim a habilidade do governo de funcionar.

Os Estados Unidos têm ajudado a arruinar os pequenos proprietários rurais do Haiti ao despejar arroz americano, pesadamente subsidiado, no mercado local, tornando extremamente difícil a sobrevivência dos agricultores locais. Isso foi feito para ajudar os produtores americanos. E os haitianos? Eles não votam nos Estados Unidos.

Aqueles que visitam o Haiti confirmam que os maiores automóveis de Porto Príncipe estão cobertos com os símbolos de ONGs. Os maiores escritórios pertencem a grupos privados que fazem o serviço do governo -- saúde, educação, resposta a desastres. Não são guardados pela polícia, mas por segurança privada pesadamente militarizada.

O governo foi sistematicamente privado de fundos. O setor público encolheu. Os pobres migraram para as cidades. E assim não havia equipes de resgate. Havia poucos serviços públicos de saúde.

Quando o desastre aconteceu, o povo do Haiti teve que se defender por conta própria. Podemos vê-los agindo. Podemos vê-los tentando. Eles são corajosos e generosos e inovadores, mas voluntários não podem substituir o governo. E assim as pessoas sofrem e morrem muito mais.

Os resultados estão à vista de todos. Tragicamente, muito do sofrimento depois do terremoto no Haiti é "Feito nos Estados Unidos".

Fonte: Huffington Post, reproduzido por Vi o Mundo

12 janeiro, 2010


"o sentido normal das palavras não faz bem ao poema.
há que se dar um gosto incasto aos termos.
haver com eles um relacionemento voluptuoso.
talvez corrompe-los até a quimera.
escurecer as relações entre os termos em vez de aclará-los.
não existe mais rei nem regências.
uma certa liberdade com a luxúria convém."
manoel de barros

JORNAL DA BLOGO: Se quiser parodiar paga pelo e-mail!




noticias de anteontem: Lula diminuiu impostos sobre remédios pra asia: Direitos humanos

são um mal estar para a humanidade, agarante.


Nicolaus von Behr, direto de Brasília: "Direitos direitos,


humanos à parte"!


Durma-se com um silêncio desses! Direitos pra cá, humanos prá lá, separa que não tá dando pra contar direito...mais ou menos 7.bilhões de humanos, mas direitos,direitos mesmo, nem metade.


Saravá Extra: ressaca do reveillon derruba Arruda! e mais: papai noel afirma que não tem nada

a ver com Chaves. Inflações sobem na venezuela, mas o Globo garante: o rio de janeiro continua indo...


Fonte: Arial 12 , seu portal da notícia, ao alcance dos dedos



06 janeiro, 2010

EXTRA! EXTRA!!! CHOVE CHUVA!!!

Ano novo, chuva nova.

O Brasil vai acabr em enchente, e a europa importando água!

2014 eu vou pra áfrica. já to remando des de já...


Feliz Ano Novo!...

A letargia crítica na feira do vale-tudo da arte

Texto de Jardel Dias Cavalcanti , vale seguir os passos que a critica dá, mas eu só vou postar
uma vez, que se não o blog nem chega em 2011.
Bem vindos de volta à realidade, fiquem com o Jardel:


"A arte se integrou ao círculo da banalidade." (Jean Baudrillard)

Agora temos formado no Brasil um verdadeiro trio de espadachins que não aceita de forma cega e subserviente os ditames dos sistemas mercantis que legitimam muito do que é a arte contemporânea. Além do genial poeta Ferreira Gullar (um crítico meio intempestivo) e Affonso Romano de Sant'Anna, podemos contar com a reflexão do jornalista Luciano Trigo, cuja obra A grande feira: uma reação ao vale-tudo da arte contemporânea (Civilização Brasileira, 2009, 240 págs.) foi publicada em 2009 pela editora Record.

A publicação da obra de Trigo é muito bem-vinda num panorama em que a crítica parece ter perdido o sentido e em que as consciências têm mantido sua sonolência a preços que muitas vezes são escusos.

Causa espanto a ausência de um debate intelectual referente às artes plásticas no Brasil, debate que as outras áreas da cultura e outros países jamais abririam mão. Só para dar dois exemplos de obras publicadas na frança, veja-se La crise de l'art contemporain, de Yves Michaud e La querelle de l'art contemporain, de Marc Jimenez. Estas obras tornaram-se referência no debate quente sobre a relação entre arte contemporânea e mercado.

O livro de Trigo comenta o resultado pernicioso que a "falência da crítica" e a ausência de debate proporcionam: um aglomerado de pseudo-obras de arte estão sendo incondicionalmente aceitas por todos, independentemente de seu valor, mas legitimadas por marchands, galeristas e acionistas, além de serem agraciadas por críticos de arte que não conseguem senão adular o espetáculo/imbróglio comercial no qual a grande parte da produção de arte se envolveu e da qual se tornou prisioneira.

Nos faz temer pelo "estado das coisas" uma cultura que não suporta as dissidências, pois no fundo é isso que se abole anulando a crítica. Estruturas totalitárias são avessas à crítica, como sabemos. Que o livro de Trigo nos tire desta pasmaceira perigosa onde nos acomodamos.

A obra de Trigo não é só mais um libelo reacionário contrário às inovações da arte contemporânea. Não se trata disso e talvez até por se esperar isso dele, o seu trabalho acabe não sendo tão lido como deveria ser. O que o autor discute é basicamente as especificidades de uma arte submissa aos ditames mercadológicos, aos interesses de acionistas (alguns travestidos de marchands e outros de galeristas) e a consequente sensação de vale-tudo (nem tudo, claro, apenas o que o mercado determina) que tomou conta da produção artística nas últimas décadas. No fundo, ele teme pela arte e pelo artista, por isso não deixa de enfrentar o sistema que transforma muitas vezes a falta de talento em arte/mercadoria altamente cotada nas Sotherby's e Christie's da vida.

Numa das sentenças do livro Trigo diz: "A importância da arte de Damien Hirst está no fato de que ela cria dinheiro, e somente isso. Sem dinheiro, acabou o seu valor artístico, porque é o dinheiro que lhe confere valor artístico". Todo o livro parte da ideia central de uma crítica a este sistema econômico gerador de "estrelas" no mundo da arte contemporânea, valorizados mais por sua aceitação no mercado de dólares do que por sua significação num sistema de crítica e pensamento sobre a arte.

As relações entre poder econômico e sistema artístico no Brasil é notável. Como disse Jorge Coli em artigo publicado no caderno "Mais!" da Folha de São Paulo, no dia 9 de novembro de 2008 [acesso restrito para assinantes]: "Um problema de certas instituições brasileiras voltadas para a arte e para a cultura é que se acham nas mãos de ricaços. Nos EUA, contribuições vão para o MoMA ou a Metropolitan Opera. Uma direção especializada decide o destino das verbas. Aqui, quem tem dinheiro mete o bedelho. Os resultados são desastrosos. Sem contar a frequência com que dinheirama e falcatrua se tornam sócias. Ilustração evidente, o caso de Edemar Cid Ferreira. Chegou a ser mais poderoso do que o ministro da Cultura no Brasil e acabou na cadeia. Edemar Cid Ferreira vivia circundado por uma corte de intelectuais que se agitava ao seu serviço. Que se escafedeu ao sentir o cheiro de queimado".

Pior talvez que o próprio sistema é a posição conivente que os artistas tomam em relação a ele. Este sistema dominado pelo desejo de sucesso, prestígio midiático (e imediato) e busca por aceitação no mercado lucrativo tem alterado o desejo dos artistas, que antes pensavam na sua obra como resultado de uma vivência significativa, mas agora estão no mais das vezes apenas interessados nos resultados comerciais de seu empreendimento.

Segundo Fernando Boppré, "a produção dos artistas têm buscado apenas a aceitação do trabalho em algum salão, exposição ou acervo. As obras, agora, só funcionam dentro da teia-aquário-cripta. Porém, mesmo ali, ordinariamente, não passam de cadáveres: servem à medida que participam do ritual/velório. Quem não conhece o defunto, pouco se afetará diante da cena. Há algo de patético e desnecessário em todo o velório".

Boppré comenta a situação em que o interesse mercadológico assume as rédeas da vida artística, ao referir-se à própria terminologia contemporânea que substitui o conceito de obra de arte por outro: "Trabalho é o termo ordinariamente utilizado na arte contemporânea para dar conta daquilo que outrora se chamava 'obra de arte'. O artista, este ser injustiçado por excelência, que há algum tempo se lamentava acerca da incompreensão em relação aos seus sentimentos, agora está aos prantos ao perceber-se excluído do mercado".

Dentro desse quadro, o livro de Trigo oferece boas análises das situações em que o mercado dita o valor das obras, apontando exemplos onde essa relação é bastante clara, nomeando artistas e transações econômicas bastante suspeitas entre investidores, galeristas e artistas.

Seu diagnóstico é claro: "passamos de uma época em que a arte dependia de um reconhecimento crítico fundamentado para outra, em que depende de uma designação e de um reconhecimento do mercado. (...) O pensamento único do mercado substituiu o jogo das opiniões e julgamentos que dominava o valor da arte".

Eu não poderia deixar de citar o núcleo central do debate proposto por Trigo, que é o de desmontar o paradoxo máximo da arte contemporânea: a apropriação de sua autonomia sendo usada da forma mais perversa e anticrítica que jamais houve na história da arte: "o sistema da arte contemporânea se baseia na manipulação de um paradoxo fundamental: ele se apropria da ideia de que a arte pode valer muito por ser irredutível, justamente, à mercantilização, para elevar os preços da obra de arte às alturas; mas, ao mesmo tempo, desqualifica todos os valores que eram associados a essa irredutibilidade, como a unidade, a autenticidade, o gesto criador. Em outras palavras, usa o mito da autonomia da arte em relação à cultura de massa e à indústria cultural como justificativa para levar sua comercialização a extremos nunca vistos".

E o pior, acrescenta Trigo, "sob o argumento de que a arte não precisa prestar contas a ninguém, o sistema se torna imune a qualquer crítica ― e continua a prosperar".

Para não ficar no plano abstrato da crítica, Trigo cita, além de outros, o artista americano Jeff Kons, uma espécie de artista midiático que produziu cachorros e coelhos infláveis em esculturas de aço de 16 metros de altura e ainda fotografias e esculturas pornô-kitsch com imagens de sua vida sexual com a atriz pornô Cicciolina. Para esse artista, Trigo reserva a ideia de "moedeiro falso" e "prostituto da banalidade", revelando a antiga profissão de Koons: corretor de valores em Wall Street. Citando, finalmente, a observação de James Gardner, autor do livro Cultura ou lixo?, que diz que a obra de Koons não passa de "uma brincadeira marota que, embora faça rir, está condenada ao esquecimento", por sua insignificância artística.

Nesse sentido, podemos pensar numa aproximação entre essa arte do kitsch que se multiplica por aí nos termos de Clement Greenberg. Para ele, o encorajamento do kitsch é uma das formas não onerosas pelas quais os regimes totalitários buscam ganhar a simpatia de seus subordinados. Impossibilitados de elevar o nível cultural das massas, eles adulam as massas rebaixando a cultura para seu nível, diz o crítico americano.

Trigo também cita o caso do trote produzido pelo escritor inglês William Boyd, que escreveu a biografia de um artista que jamais existiu, que teria se matado por afogamento aos 31 anos depois de visitar Georges Braque e ter descoberto a verdadeira arte. Boyd chegou a produzir debates entre críticos sobre o referido personagem inexistente; estes críticos, inclusive, confirmavam conhecer o artista quanto eram interpelados por jornalistas a respeito da sua obra.

O texto de Trigo nos faz pensar. E principalmente nos faz pensar até que ponto muito do que circula por aí se autodenomimando e sendo chamada de obra de arte não passa de "signos portadores de valor financeiro". E nada mais que isso.

A arapuca está armada. Quem ousa desarmá-la?

19 dezembro, 2009

NÃO ME DEIXE SÒ! TWITTER É BOM PARA DEPRESSÃO!COLESTEROL MAU È BOM!

E mais...PAPAI NOEL EXISTE!

NOTICIAS DO FIM DO MUNDO:
NO BLOG DOS OUTROS É REFRESCO!
IMAGINA SE FOSSE NO SEU! CRISE MIDIÁTICA TRANSFORMA
INTERNET EM FRASCO TARJA PRETA!!!

fonte: ESTADÃO, dá pra não ler, mas se não tiver nada melhor, Dingo beu dingo beu acaboopapeu...

Que tipo de mãe twitta a morte do filho?
por Marcos Guterman, Seção: Estados Unidos, Zeitgeist 00:33:02.

Shelly Ross é uma famosa blogueira americana, titular do Blog 4 Mom, no qual relata sua vida de mãe de quatro filhos e mulher de um militar. Ela está no centro de uma enorme polêmica na internet dos EUA desde a morte de seu filho Bryson, de 2 anos. O motivo: ela contou em seu twitter, quase em tempo real, que seu filho havia se afogado na piscina.

As violentas críticas ao comportamento de Shelly não tardaram. Em resumo, ela foi acusada de privilegiar o Twitter em vez do filho. “Seu menino ainda estaria vivo se ela interagisse com ele como interagia com os seguidores no Twitter”, escreveu um comentarista, conforme relato do blog Motherlode.

Por outro lado, diz o Motherlode, a atitude de Shelly é perfeitamente defensável. Segundo o blog, o Twitter significa uma rede social que serve para dar conforto e senso de comunidade em momentos de grande tristeza, apreensão e dúvida. Prova disso é a multiplicação de blogs sobre a maternidade, “criados por mulheres precisamente porque elas se sentem isoladas em seu novo papel”. Ou seja: “Desse ponto de vista, os tweets de Shelly não são um exemplo do mau uso da internet, mas sim a prova de seu potencial e de seu poder”.


Mameluco Life Style : Fotos lindas de Scott Stulberg






















17 dezembro, 2009

CONFECOM SUPERA METAS DE JK!


50 anos em 5?
FALA SÈRIO!!!

80 anos em 4 dias: isso que é semiótica!
Segundo o site mais comuna que ta tendo
http://www.vermelho.org.br/noticia.php?id_noticia=121538&id_secao=6
o avanço midiático é uma realidade aqui no terceiro mundo sim!
DURMA-SE COM UM SILENCIO DESSES!

‘Brasil supera em 4 dias 80 anos sem debate na comunicação’
O sociólogo e professor do Departamento de Jornalismo e Editoração da Universidade de São Paulo (USP), Laurindo Leal Filho, faz um balanço extremamente positivo sobre a 1ª Conferência Nacional de Comunicação que reuniu 1.684 delegados no Centro de Convenções Ulisses Guimarães, em Brasília. Nesta quinta (17), último dia do evento, ele ponderou que a Conferência “conseguiu fazer em quatro dias, em termos de análise crítica e propostas consistentes, mais do que se fez nos últimos 80 anos”.
“Era uma discussão que estava interditada. Não se discutia isso no Brasil. A Conferência abriu a porta. Ainda é uma fresta pequena, mas eu acho que ela abriu a porta e a gente tem que colocar o pé nessa fresta para mantê-la aberta e ampliá-la ainda mais”, disse o professor ao Vermelho em meio aos debates acalorados no plenário do evento.

Segundo ele, só por ter aprovado na Conferência a proposta de criação do Conselho Nacional de Comunicação é um fato inusitado. “Isso vai colocar o Brasil, se for concretizado, junto com as principais nações democráticas do mundo onde têm conselhos de comunicação há várias décadas e nós estamos sempre atrasados porque os empresários impediam essa discussão. O debate foi feito e os empresários aqui presentes aceitaram e espero que o governo implante”, disse Leal.

Conselho de Comunicação como instância de monitoramente, formulação e debate da mídia, conforme foi aprovado, já existe nos Estados Unidos desde 1934. Na Inglaterra, começou a funcionar por volta de 1926 após o surgimento do rádio. “Nós estamos atrasados quase 80 anos, temos um passo pequeno, mas em relação a tudo que não tinha é enorme.

Para ele, a Confecom foi um sucesso diante de todas as dificuldades que foram impostas desde o início da construção com empresários fazendo uma série de exigências e parte deles se retirando do processo. “Agora mesmo, durante a Conferência, (empresários) fazendo mais exigências, quase tornando o governo e a sociedade civil reféns deles, ainda assim tudo foi superado”.

Rádio comunitária

Além da universalização da banda larga, de extrema importância para a democracia brasileira, o professor destacou como importante a decisão a favor da recuperação das agências regionais do Ministério das Comunicações e da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel).

“Hoje para se legalizar uma rádio comunitária, por exemplo, o sujeito que não tem condição de comprar um microfone, tem que vir a Brasília não sei quantas vezes para dar andamento aos papéis, pura burocracia. Por isso, é fundamental ter essas agências para resolver o problema lá na base”, defendeu.

Ele diz que essa nova estrutura vai ajudar na fiscalização das emissoras comerciais que ferem a legislação existente hoje. “Não há órgão nenhum para controlar isso. Acho que essa é outra questão importante que tem que ser implantada a partir da decisão da Conferência”, diz.

Da Sucursal de Brasília,
Iram Alfaia

ACOMPANHEM ESSA BATALHA DA INDUSTRIA DE LIXO TECNOLÓGICO TERCEIROMUNDISTA:

http://www.confecom.com.br
Comentários Vermelhos nos links do Vermelho

MAIS UM NATAL? OBA!


Esse bom velhinho....

Ele e seus amiguinhos....


Ele e sua amigona....



Ah, o Natal....tempo de paz e alegria para todos os logistas.
As famílias de trabalhadores contando moedas, a molecada escrevendo cartas esperançosas,
a vida seguindo seu rumo certo. A cada Natal, quanta alegria e quanta magia na televisão.
Os mesmos especiais, Robertão no ano novo, aves transgeneticamente apetitosas e gordurentas...

Imagens como essas, by google searchs, nos alegram e motivam a presentear os mais queridos,
mesmo que seja só com um tapinha nas costas e desejos de que ano que vem
eu não ganhe mais meias.
A todos os desconhecidos de plantão,
Feliz.








10 dezembro, 2009

POEMA POLICIAL



Dura
A palavra
Dura
Dura de doer
Dura o quanto durar

Dura
A palavra
Apodrece
Dá nojo
Dá cogumelos e padece

Dura
Até que derrubada
Doura ao sol
Adoece
Dura
Não se levanta nunca mais

Dura
A palavra
Dura
Hoje
Dura
Ontem
Dura
Amanhã não vou sair de casa que meu sange é vermelho

e vermelho

eles não gostam

nem um pouco


CRÔNICA DE BEBADO NÃO VALE

Reparem na inscrição sexista na camisa do são paulo. O garoto, inocente...acho que se juntar dá pra fazer uma montagem giratoria da cena. Fotografo é mato em tempos digitais. Blogado.
Policia distrital = PM costa quente

Palhaços são espancados com ramos de arruda . "OS TRES PODERES SÃO UM SÓ: O DELES." Nicolaus von Behr


Policia distrital abordando sexualmente uma manifestante escocesa



Boris Cazoi - retrato falado.
Como diria o Cazoi, escondendo os dentes desgastados
de nervosismo judeu
"isso
é uma
vergonha"
Tá que tá o Arruda e a gang, a Policia Distrital e o pau comendo direitinho.
O DEM achou que foi abuso de poder.
O DEM achou?
UFA!
DURMA-SE COM UM SILÊNCIO DESSES!
E já dizia o PM aposentado, que resolveu vender viagra para a corporação:
"DURA!
Hoje, e sempre!"
BUEMBA EXTRA: Anjos do picadeiro
a fresquinha: BLOG PICADEIRO QUENTE AMIGO DA GAROTADA!
Dá a senha
EXTRA EXTRA: Palhaço vende a alma para bloggeiros organizados
Lula chorou.
CRIANÇA INDIGO AFIRMA QUE LOCO BRUSCA TAMBÉM É DE MARTE
"Ele sabe onde encontrar um verdinho" Afirma Blatska
Blatska
Indigo Kid
Loco Brusca

comitê de celebração - contagem regressiva para 2013 - Zagalo é Deus - Testemunhas de Geo Vá
Apoio: manifestocotonete
Patrocínio cultural: PóBrás poesia da pura, produzida lá mas consumida aqui
E Ministério do Mistério - Brasil um país de tolos
SALVE-SE QUEM QUISER
o palhaço em chamas
e o povo ri-se à vera

















Junte-se à nossa casa!