30 janeiro, 2010
E tem gente que ainda escreve sobre...
Autor: Antonio Barreto, natural de Santa Bárbara-BA,
residente em Salvador.
Curtir o Pedro Bial
E sentir tanta alegria
É sinal de que você
O mau-gosto aprecia
Dá valor ao que é banal
É preguiçoso mental
E adora baixaria.
Há muito tempo não vejo
Um programa tão ‘fuleiro’
Produzido pela Globo
Visando Ibope e dinheiro
Que além de alienar
Vai por certo atrofiar
A mente do brasileiro.
Me refiro ao brasileiro
Que está em formação
E precisa evoluir
Através da Educação
Mas se torna um refém
Iletrado, ‘zé-ninguém’
Um escravo da ilusão.
Em frente à televisão
Lá está toda a família
Longe da realidade
Onde a bobagem fervilha
Não sabendo essa gente
Desprovida e inocente
Desta enorme ‘armadilha’.
Cuidado, Pedro Bial
Chega de esculhambação
Respeite o trabalhador
Dessa sofrida Nação
Deixe de chamar de heróis
Essas girls e esses boys
Que têm cara de bundão.
O seu pai e a sua mãe,
Querido Pedro Bial,
São verdadeiros heróis
E merecem nosso aval
Pois tiveram que lutar
Pra manter e te educar
Com esforço especial.
Muitos já se sentem mal
Com seu discurso vazio.
Pessoas inteligentes
Se enchem de calafrio
Porque quando você fala
A sua palavra é bala
A ferir o nosso brio.
Um país como Brasil
Carente de educação
Precisa de gente grande
Para dar boa lição
Mas você na rede Globo
Faz esse papel de bobo
Enganando a Nação.
Respeite, Pedro Bienal
Nosso povo brasileiro
Que acorda de madrugada
E trabalha o dia inteiro
Dar muito duro, anda rouco
Paga impostos, ganha pouco:
Povo HERÓI, povo guerreiro.
Enquanto a sociedade
Neste momento atual
Se preocupa com a crise
Econômica e social
Você precisa entender
Que queremos aprender
Algo sério – não banal.
Esse programa da Globo
Vem nos mostrar sem engano
Que tudo que ali ocorre
Parece um zoológico humano
Onde impera a esperteza
A malandragem, a baixeza:
Um cenário sub-humano.
A moral e a inteligência
Não são mais valorizadas.
Os “heróis” protagonizam
Um mundo de palhaçadas
Sem critério e sem ética
Em que vaidade e estética
São muito mais que louvadas.
Não se vê força poética
Nem projeto educativo.
Um mar de vulgaridade
Já tornou-se imperativo.
O que se vê realmente
É um programa deprimente
Sem nenhum objetivo.
Talvez haja objetivo
“professor”, Pedro Bial
O que vocês tão querendo
É injetar o banal
Deseducando o Brasil
Nesse Big Brother vil
De lavagem cerebral.
Isso é um desserviço
Mal exemplo à juventude
Que precisa de esperança
Educação e atitude
Porém a mediocridade
Unida à banalidade
Faz com que ninguém estude.
É grande o constrangimento
De pessoas confinadas
Num espaço luxuoso
Curtindo todas baladas:
Corpos “belos” na piscina
A gastar adrenalina:
Nesse mar de palhaçadas.
Se a intenção da Globo
É de nos “emburrecer”
Deixando o povo demente
Refém do seu poder:
Pois saiba que a exceção
(Amantes da educação)
Vai contestar a valer.
A você, Pedro Bial
Um mercador da ilusão
Junto a poderosa Globo
Que conduz nossa Nação
Eu lhe peço esse favor:
Reflita no seu labor
E escute seu coração.
E vocês caros irmãos
Que estão nessa cegueira
Não façam mais ligações
Apoiando essa besteira.
Não deem sua grana à Globo
Isso é papel de bobo:
Fujam dessa baboseira.
E quando chegar ao fim
Desse Big Brother vil
Que em nada contribui
Para o povo varonil
Ninguém vai sentir saudade:
Quem lucra é a sociedade
Do nosso querido Brasil.
E saiba, caro leitor
Que nós somos os culpados
Porque sai do nosso bolso
Esses milhões desejados
Que são ligações diárias
Bastante desnecessárias
Pra esses desocupados.
A loja do BBB
Vendendo só porcaria
Enganando muita gente
Que logo se contagia
Com tanta futilidade
Um mar de vulgaridade
Que nunca terá valia.
Chega de vulgaridade
E apelo sexual.
Não somos só futebol,
baixaria e carnaval.
Queremos Educação
E também evolução
No mundo espiritual.
Cadê a cidadania
Dos nossos educadores
Dos alunos, dos políticos
Poetas, trabalhadores?
Seremos sempre enganados
e vamos ficar calados
diante de enganadores?
Barreto termina assim
Alertando ao Bial:
Reveja logo esse equívoco
Reaja à força do mal…
Eleve o seu coração
Tomando uma decisão
Ou então: siga, animal…
FIM
Salvador, 16 de janeiro de 2010.
20 janeiro, 2010
BUEMBA EXTRA EXTRA! Negros não boiam

15 janeiro, 2010
PENSE NO HAITI. O HAITI é AQUI? Logo mais...

Parte do sofrimento no Haiti é "Feito nos Estados Unidos". Se um terremoto pode danificar qualquer país, as ações dos Estados Unidos ampliaram os danos do terremoto no Haiti. Como? Na última década, os Estados Unidos cortaram ajuda humanitária ao Haiti, bloquearam empréstimos internacionais, forçaram o governo do Haiti a reduzir serviços, arruinaram dezenas de milhares de pequenos agricultores e trocaram apoio ao governo por apoio às ONGs.
Por Bill Quigley, no Huffington Post

O resultado? Pequenos agricultores fugiram do campo e migraram às dezenas de milhares para as cidades, onde construiram abrigos baratos nas colinas. Os fundos internacionais para estradas e educação e saúde foram suspensos pelos Estados Unidos. O dinheiro que chega ao país não vai para o governo mas para corporações privadas. Assim o governo do Haiti quase não tem poder para dar assistência a seu próprio povo em dias normais -- muito menos quando enfrenta um desastre como esse.
Alguns dados específicos de anos recentes.
Em 2004 os Estados Unidos apoiaram um golpe contra o presidente eleito democraticamente, Jean Bertrand Aristide. Isso manteve a longa tradição de os Estados Unidos decidirem quem governa o país mais pobre do hemisfério. Nenhum governo dura no Haiti sem aprovação dos Estados Unidos.
Em 2001, quando os Estados Unidos estavam contra o presidente do Haiti, conseguiram congelar 148 milhões de dólares em empréstimos já aprovados e muitos outros milhões de empréstimos em potencial do Banco Interamericano de Desenvolvimento para o Haiti. Fundos que seriam dedicados a melhorar a educação, a saúde pública e as estradas.

Entre 2001 e 2004, os Estados Unidos insistiram que quaisquer fundos mandados para o Haiti fossem enviados através de ONGs. Fundos que teriam sido mandados para que o governo oferecesse serviços foram redirecionados, reduzindo assim a habilidade do governo de funcionar.
Os Estados Unidos têm ajudado a arruinar os pequenos proprietários rurais do Haiti ao despejar arroz americano, pesadamente subsidiado, no mercado local, tornando extremamente difícil a sobrevivência dos agricultores locais. Isso foi feito para ajudar os produtores americanos. E os haitianos? Eles não votam nos Estados Unidos.
Aqueles que visitam o Haiti confirmam que os maiores automóveis de Porto Príncipe estão cobertos com os símbolos de ONGs. Os maiores escritórios pertencem a grupos privados que fazem o serviço do governo -- saúde, educação, resposta a desastres. Não são guardados pela polícia, mas por segurança privada pesadamente militarizada.
O governo foi sistematicamente privado de fundos. O setor público encolheu. Os pobres migraram para as cidades. E assim não havia equipes de resgate. Havia poucos serviços públicos de saúde.
Quando o desastre aconteceu, o povo do Haiti teve que se defender por conta própria. Podemos vê-los agindo. Podemos vê-los tentando. Eles são corajosos e generosos e inovadores, mas voluntários não podem substituir o governo. E assim as pessoas sofrem e morrem muito mais.
Os resultados estão à vista de todos. Tragicamente, muito do sofrimento depois do terremoto no Haiti é "Feito nos Estados Unidos".
Fonte: Huffington Post, reproduzido por Vi o Mundo
12 janeiro, 2010

JORNAL DA BLOGO: Se quiser parodiar paga pelo e-mail!

06 janeiro, 2010
EXTRA! EXTRA!!! CHOVE CHUVA!!!
A letargia crítica na feira do vale-tudo da arte
uma vez, que se não o blog nem chega em 2011.
Bem vindos de volta à realidade, fiquem com o Jardel:
"A arte se integrou ao círculo da banalidade." (Jean Baudrillard)
Agora temos formado no Brasil um verdadeiro trio de espadachins que não aceita de forma cega e subserviente os ditames dos sistemas mercantis que legitimam muito do que é a arte contemporânea. Além do genial poeta Ferreira Gullar (um crítico meio intempestivo) e Affonso Romano de Sant'Anna, podemos contar com a reflexão do jornalista Luciano Trigo, cuja obra A grande feira: uma reação ao vale-tudo da arte contemporânea (Civilização Brasileira, 2009, 240 págs.) foi publicada em 2009 pela editora Record.
A publicação da obra de Trigo é muito bem-vinda num panorama em que a crítica parece ter perdido o sentido e em que as consciências têm mantido sua sonolência a preços que muitas vezes são escusos.
Causa espanto a ausência de um debate intelectual referente às artes plásticas no Brasil, debate que as outras áreas da cultura e outros países jamais abririam mão. Só para dar dois exemplos de obras publicadas na frança, veja-se La crise de l'art contemporain, de Yves Michaud e La querelle de l'art contemporain, de Marc Jimenez. Estas obras tornaram-se referência no debate quente sobre a relação entre arte contemporânea e mercado.
O livro de Trigo comenta o resultado pernicioso que a "falência da crítica" e a ausência de debate proporcionam: um aglomerado de pseudo-obras de arte estão sendo incondicionalmente aceitas por todos, independentemente de seu valor, mas legitimadas por marchands, galeristas e acionistas, além de serem agraciadas por críticos de arte que não conseguem senão adular o espetáculo/imbróglio comercial no qual a grande parte da produção de arte se envolveu e da qual se tornou prisioneira.
Nos faz temer pelo "estado das coisas" uma cultura que não suporta as dissidências, pois no fundo é isso que se abole anulando a crítica. Estruturas totalitárias são avessas à crítica, como sabemos. Que o livro de Trigo nos tire desta pasmaceira perigosa onde nos acomodamos.
A obra de Trigo não é só mais um libelo reacionário contrário às inovações da arte contemporânea. Não se trata disso e talvez até por se esperar isso dele, o seu trabalho acabe não sendo tão lido como deveria ser. O que o autor discute é basicamente as especificidades de uma arte submissa aos ditames mercadológicos, aos interesses de acionistas (alguns travestidos de marchands e outros de galeristas) e a consequente sensação de vale-tudo (nem tudo, claro, apenas o que o mercado determina) que tomou conta da produção artística nas últimas décadas. No fundo, ele teme pela arte e pelo artista, por isso não deixa de enfrentar o sistema que transforma muitas vezes a falta de talento em arte/mercadoria altamente cotada nas Sotherby's e Christie's da vida.
Numa das sentenças do livro Trigo diz: "A importância da arte de Damien Hirst está no fato de que ela cria dinheiro, e somente isso. Sem dinheiro, acabou o seu valor artístico, porque é o dinheiro que lhe confere valor artístico". Todo o livro parte da ideia central de uma crítica a este sistema econômico gerador de "estrelas" no mundo da arte contemporânea, valorizados mais por sua aceitação no mercado de dólares do que por sua significação num sistema de crítica e pensamento sobre a arte.
As relações entre poder econômico e sistema artístico no Brasil é notável. Como disse Jorge Coli em artigo publicado no caderno "Mais!" da Folha de São Paulo, no dia 9 de novembro de 2008 [acesso restrito para assinantes]: "Um problema de certas instituições brasileiras voltadas para a arte e para a cultura é que se acham nas mãos de ricaços. Nos EUA, contribuições vão para o MoMA ou a Metropolitan Opera. Uma direção especializada decide o destino das verbas. Aqui, quem tem dinheiro mete o bedelho. Os resultados são desastrosos. Sem contar a frequência com que dinheirama e falcatrua se tornam sócias. Ilustração evidente, o caso de Edemar Cid Ferreira. Chegou a ser mais poderoso do que o ministro da Cultura no Brasil e acabou na cadeia. Edemar Cid Ferreira vivia circundado por uma corte de intelectuais que se agitava ao seu serviço. Que se escafedeu ao sentir o cheiro de queimado".
Pior talvez que o próprio sistema é a posição conivente que os artistas tomam em relação a ele. Este sistema dominado pelo desejo de sucesso, prestígio midiático (e imediato) e busca por aceitação no mercado lucrativo tem alterado o desejo dos artistas, que antes pensavam na sua obra como resultado de uma vivência significativa, mas agora estão no mais das vezes apenas interessados nos resultados comerciais de seu empreendimento.
Segundo Fernando Boppré, "a produção dos artistas têm buscado apenas a aceitação do trabalho em algum salão, exposição ou acervo. As obras, agora, só funcionam dentro da teia-aquário-cripta. Porém, mesmo ali, ordinariamente, não passam de cadáveres: servem à medida que participam do ritual/velório. Quem não conhece o defunto, pouco se afetará diante da cena. Há algo de patético e desnecessário em todo o velório".
Boppré comenta a situação em que o interesse mercadológico assume as rédeas da vida artística, ao referir-se à própria terminologia contemporânea que substitui o conceito de obra de arte por outro: "Trabalho é o termo ordinariamente utilizado na arte contemporânea para dar conta daquilo que outrora se chamava 'obra de arte'. O artista, este ser injustiçado por excelência, que há algum tempo se lamentava acerca da incompreensão em relação aos seus sentimentos, agora está aos prantos ao perceber-se excluído do mercado".
Dentro desse quadro, o livro de Trigo oferece boas análises das situações em que o mercado dita o valor das obras, apontando exemplos onde essa relação é bastante clara, nomeando artistas e transações econômicas bastante suspeitas entre investidores, galeristas e artistas.
Seu diagnóstico é claro: "passamos de uma época em que a arte dependia de um reconhecimento crítico fundamentado para outra, em que depende de uma designação e de um reconhecimento do mercado. (...) O pensamento único do mercado substituiu o jogo das opiniões e julgamentos que dominava o valor da arte".
Eu não poderia deixar de citar o núcleo central do debate proposto por Trigo, que é o de desmontar o paradoxo máximo da arte contemporânea: a apropriação de sua autonomia sendo usada da forma mais perversa e anticrítica que jamais houve na história da arte: "o sistema da arte contemporânea se baseia na manipulação de um paradoxo fundamental: ele se apropria da ideia de que a arte pode valer muito por ser irredutível, justamente, à mercantilização, para elevar os preços da obra de arte às alturas; mas, ao mesmo tempo, desqualifica todos os valores que eram associados a essa irredutibilidade, como a unidade, a autenticidade, o gesto criador. Em outras palavras, usa o mito da autonomia da arte em relação à cultura de massa e à indústria cultural como justificativa para levar sua comercialização a extremos nunca vistos".
E o pior, acrescenta Trigo, "sob o argumento de que a arte não precisa prestar contas a ninguém, o sistema se torna imune a qualquer crítica ― e continua a prosperar".
Para não ficar no plano abstrato da crítica, Trigo cita, além de outros, o artista americano Jeff Kons, uma espécie de artista midiático que produziu cachorros e coelhos infláveis em esculturas de aço de 16 metros de altura e ainda fotografias e esculturas pornô-kitsch com imagens de sua vida sexual com a atriz pornô Cicciolina. Para esse artista, Trigo reserva a ideia de "moedeiro falso" e "prostituto da banalidade", revelando a antiga profissão de Koons: corretor de valores em Wall Street. Citando, finalmente, a observação de James Gardner, autor do livro Cultura ou lixo?, que diz que a obra de Koons não passa de "uma brincadeira marota que, embora faça rir, está condenada ao esquecimento", por sua insignificância artística.
Nesse sentido, podemos pensar numa aproximação entre essa arte do kitsch que se multiplica por aí nos termos de Clement Greenberg. Para ele, o encorajamento do kitsch é uma das formas não onerosas pelas quais os regimes totalitários buscam ganhar a simpatia de seus subordinados. Impossibilitados de elevar o nível cultural das massas, eles adulam as massas rebaixando a cultura para seu nível, diz o crítico americano.
Trigo também cita o caso do trote produzido pelo escritor inglês William Boyd, que escreveu a biografia de um artista que jamais existiu, que teria se matado por afogamento aos 31 anos depois de visitar Georges Braque e ter descoberto a verdadeira arte. Boyd chegou a produzir debates entre críticos sobre o referido personagem inexistente; estes críticos, inclusive, confirmavam conhecer o artista quanto eram interpelados por jornalistas a respeito da sua obra.
O texto de Trigo nos faz pensar. E principalmente nos faz pensar até que ponto muito do que circula por aí se autodenomimando e sendo chamada de obra de arte não passa de "signos portadores de valor financeiro". E nada mais que isso.
A arapuca está armada. Quem ousa desarmá-la?
19 dezembro, 2009
NÃO ME DEIXE SÒ! TWITTER É BOM PARA DEPRESSÃO!COLESTEROL MAU È BOM!
NOTICIAS DO FIM DO MUNDO:
NO BLOG DOS OUTROS É REFRESCO!
IMAGINA SE FOSSE NO SEU! CRISE MIDIÁTICA TRANSFORMA
INTERNET EM FRASCO TARJA PRETA!!!
fonte: ESTADÃO, dá pra não ler, mas se não tiver nada melhor, Dingo beu dingo beu acaboopapeu...
Que tipo de mãe twitta a morte do filho?
Shelly Ross é uma famosa blogueira americana, titular do Blog 4 Mom, no qual relata sua vida de mãe de quatro filhos e mulher de um militar. Ela está no centro de uma enorme polêmica na internet dos EUA desde a morte de seu filho Bryson, de 2 anos. O motivo: ela contou em seu twitter, quase em tempo real, que seu filho havia se afogado na piscina.
As violentas críticas ao comportamento de Shelly não tardaram. Em resumo, ela foi acusada de privilegiar o Twitter em vez do filho. “Seu menino ainda estaria vivo se ela interagisse com ele como interagia com os seguidores no Twitter”, escreveu um comentarista, conforme relato do blog Motherlode.
Por outro lado, diz o Motherlode, a atitude de Shelly é perfeitamente defensável. Segundo o blog, o Twitter significa uma rede social que serve para dar conforto e senso de comunidade em momentos de grande tristeza, apreensão e dúvida. Prova disso é a multiplicação de blogs sobre a maternidade, “criados por mulheres precisamente porque elas se sentem isoladas em seu novo papel”. Ou seja: “Desse ponto de vista, os tweets de Shelly não são um exemplo do mau uso da internet, mas sim a prova de seu potencial e de seu poder”.
17 dezembro, 2009
CONFECOM SUPERA METAS DE JK!

FALA SÈRIO!!!
80 anos em 4 dias: isso que é semiótica!
Segundo o site mais comuna que ta tendo
http://www.vermelho.org.br/noticia.php?id_noticia=121538&id_secao=6
o avanço midiático é uma realidade aqui no terceiro mundo sim!
DURMA-SE COM UM SILENCIO DESSES!
‘Brasil supera em 4 dias 80 anos sem debate na comunicação’
O sociólogo e professor do Departamento de Jornalismo e Editoração da Universidade de São Paulo (USP), Laurindo Leal Filho, faz um balanço extremamente positivo sobre a 1ª Conferência Nacional de Comunicação que reuniu 1.684 delegados no Centro de Convenções Ulisses Guimarães, em Brasília. Nesta quinta (17), último dia do evento, ele ponderou que a Conferência “conseguiu fazer em quatro dias, em termos de análise crítica e propostas consistentes, mais do que se fez nos últimos 80 anos”.
“Era uma discussão que estava interditada. Não se discutia isso no Brasil. A Conferência abriu a porta. Ainda é uma fresta pequena, mas eu acho que ela abriu a porta e a gente tem que colocar o pé nessa fresta para mantê-la aberta e ampliá-la ainda mais”, disse o professor ao Vermelho em meio aos debates acalorados no plenário do evento.
Segundo ele, só por ter aprovado na Conferência a proposta de criação do Conselho Nacional de Comunicação é um fato inusitado. “Isso vai colocar o Brasil, se for concretizado, junto com as principais nações democráticas do mundo onde têm conselhos de comunicação há várias décadas e nós estamos sempre atrasados porque os empresários impediam essa discussão. O debate foi feito e os empresários aqui presentes aceitaram e espero que o governo implante”, disse Leal.
Conselho de Comunicação como instância de monitoramente, formulação e debate da mídia, conforme foi aprovado, já existe nos Estados Unidos desde 1934. Na Inglaterra, começou a funcionar por volta de 1926 após o surgimento do rádio. “Nós estamos atrasados quase 80 anos, temos um passo pequeno, mas em relação a tudo que não tinha é enorme.
Para ele, a Confecom foi um sucesso diante de todas as dificuldades que foram impostas desde o início da construção com empresários fazendo uma série de exigências e parte deles se retirando do processo. “Agora mesmo, durante a Conferência, (empresários) fazendo mais exigências, quase tornando o governo e a sociedade civil reféns deles, ainda assim tudo foi superado”.
Rádio comunitária
Além da universalização da banda larga, de extrema importância para a democracia brasileira, o professor destacou como importante a decisão a favor da recuperação das agências regionais do Ministério das Comunicações e da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel).
“Hoje para se legalizar uma rádio comunitária, por exemplo, o sujeito que não tem condição de comprar um microfone, tem que vir a Brasília não sei quantas vezes para dar andamento aos papéis, pura burocracia. Por isso, é fundamental ter essas agências para resolver o problema lá na base”, defendeu.
Ele diz que essa nova estrutura vai ajudar na fiscalização das emissoras comerciais que ferem a legislação existente hoje. “Não há órgão nenhum para controlar isso. Acho que essa é outra questão importante que tem que ser implantada a partir da decisão da Conferência”, diz.
Da Sucursal de Brasília,
Iram Alfaia
ACOMPANHEM ESSA BATALHA DA INDUSTRIA DE LIXO TECNOLÓGICO TERCEIROMUNDISTA:
http://www.confecom.com.br
Comentários Vermelhos nos links do Vermelho
MAIS UM NATAL? OBA!




a vida seguindo seu rumo certo. A cada Natal, quanta alegria e quanta magia na televisão.
10 dezembro, 2009
POEMA POLICIAL
CRÔNICA DE BEBADO NÃO VALE




de nervosismo judeu
comitê de celebração - contagem regressiva para 2013 - Zagalo é Deus - Testemunhas de Geo Vá
30 novembro, 2009
poesia sim
só que é brasileira
PICADEIRO QUENTE ? PALHA ASSADA ! ANJOS DO PICADEIRO EM FLORIPA: SECA ATRAPALHA MAQUINA DE FUMAÇA NOS BASTIDORES!

17 novembro, 2009

(RANCIERE J.)
16 novembro, 2009
ANUNCIOS DE CURRICULO:
a primeira, é gratis.
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aceitamos todo tipo de cartão, menos cartão postal e de visitas.
Agradecidos,
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BUEMBA! BUEMBA! STAND UP FOR YOUR RIGHT COMEDY!
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Anjos do picadeiro - picadeiro quentissimo visite o blog:
http://www.picadeiroquente.blogspot.com/
Buemba buemba! Stand up for your right comedy! Marcio Libar garante que é muito mais
Acompanhe a civilizada e polida argumentação, com participações especialissimas
"Como você, ao invés de afirmar seu trabalho e ser a FAVOR das coisas que você acredita, preferiu ser CONTRA o outro, inclusive se referindo a mim de forma pouco gentil, vou aqui chamá-lo de “intelectualóide esquerdopata”, pois quando não conheço a pessoa prefiro tratá-la pelo padrão de comportamento".
"Tentarei responder-lhe como artista, pois esta é a forma que escolhi para me manifestar nesse mundo, e sabe por quê? Porque o único território realmente LIVRE que conheço é o espaço da minha criação que a arte possibilita. Por isso posso transitar tranquilamente pelo Stand up ao palhaço Cuti-Cuti, pela cena teatral, cinema, TV e até pela literatura. E que tirano haveria de me impedir, você? "
"Não, meu caro esquerdopata, eu não vendo camisas, porque não as produzo, o que eu de fato produzo, é conhecimento. Este sim é o único capital que tem me sustentado até hoje. Minha oficina A Nobre Arte do Palhaço já foi feita por mais de duas mil pessoas, de favelados a empresários do mundo coorporativo, de artistas anônimos a astros de cinema e TV."
"Meu espetáculo O Pregoeiro já foi visto por mais de 20 mil espectadores, seja nas ruas, seja nas lonas, praças ou em algumas temporadas em teatro. Meu livro A Nobre Arte do Palhaço, (edição do autor) vendeu duas mil cópias em várias partes do Brasil e antes que você diga que teve patrocínio eu digo que a PETROBRAS viabilizou os primeiros mil exemplares, os outros foram investimentos diretos meus. Já estou partindo para a terceira tiragem, mas me falta grana".
"Todos esses resultados eu cobro diretamente do beneficiário e não me mantenho sob as asas de nenhum patrocínio. Esse sim é meu poder mais legítimo, o poder da sustentabilidade, baseada única e exclusivamente na excelência que meu trabalho adquiriu ao longo destes vinte e três anos de carreira. "
"Minha visão de mundo me faz crer que uma arte “atrelada”, ou seja, por exemplo: uma arte de camponês, uma arte de favelado, arte de gênero feminino ou masculino, arte GLBT, corre um sério risco de ser menor. Não pela falta de técnica ou tecnologia, nem pela falta de incentivos e apoios do Estado, empresas ou da mídia. Mas pelo simples fato da arte, nesse caso, estar a serviço de uma VERDADE ÚNICA e ABSOLUTA. Desta forma, o artista abre mão da liberdade de atirar em quem quiser, até da liberdade de poder atirar em si mesmo".
"Para concluir, meu caro intelectualóide esquerdopata, liberdade é algo que talvez você não conheça tão bem o quanto você imagina. Seu texto é preconceituoso, magoado e ressentido. Tem como único papel policiar, acusar, julgar e condenar artistas sem direito à defesa, ao melhor estilo tirânico e fascista. Fez tudo isso em nome de uma suposta democracia sem se dar conta da própria arbitrariedade".
"Não sei se te conheço pessoalmente, mas pessoas como você eu conheço aos montes. Pessoas que julgam (pérola!)projetos como o da CUFA, do Afroreggae e do Crescer e Viver, trabalhos vendidos pro sistema. Que MV Bill é vendido porque Falcão Meninos do tráfico passou no FANTÁSTICO, que acham filmes como Tropa de Elite e Cidade de Deus, coisa de burgueses brancos, que o presidente Barack Obama é um preto de alma branca, e que o governo Lula é neoliberal".
"prefiro ser “ladrão Pirata”, do que “traficante dono de firma”".
"Gentileza e respeito pelas diferenças, o capital intangível. Este sim, este sim, está, para mim, acima de qualquer capital material. Mas isso é apenas a introdução, se estiver interessado em avançar, pesquise e leia o que te sugeri e pode mandar que aqui ainda tem muita munição pra gastar. Pois eu sou livre e não negocio minha liberdade com nenhum patife. Ainda que este patife seja eu mesmo. "
Marcio Libar, trechos lindos da blogada em resposta ao nosso blog intelectualoide esquerdopata cientifico neoliberal.
04 novembro, 2009
ACONTECE...que bom que ACONTECE!
“Refinada, poliglota
Anda na esquerda
Anda na direita
Mas a consagração
Chegou com o advento
Da televisão
Ensinada nas Escolas
Universidades e principalmente
Nas academias de louros e letras
Ela está presente...”
Oito e meia da noite. Terça feira. Tempo de garoa. Raro em Ribeirão Preto. Rara também pode ser chamada a apresentação: Terça feira, tempo de garoa em Ribeirão Preto e uma platéia cheia. Cheia até o final (finalmente, lá pelas onze e meia, quase amanhã de manhã)!
Acredito que a experiência do show 2009 foi uma amostra da capacidade de humanização da atividade científica, demonstrada sob a forma de improvisações e adaptações imediatas guiadas pela necessidade de comunicar-se. A sala cheia não assustou. Pelo contrário, empolgou os envolvidos e lhes deu vontade de executar, de contemplar também erros e acertos em suas cenas, nas dos colegas e mobilizou uma equipe de apoio que, curioso, ria à vera nos bastidores.
As necessidades técnicas para aprimorar a linguagem cênica tornaram-se ponto de fuga de um desenho mais preocupado com o conteúdo, com os assuntos peculiares das atividades universitárias na Medicina serem tomadas de sensação absurda, polêmica, grotesca mas, principalmente, risível.
As facilidades de um público específico e esperado foram muito bem administradas pela dramaturgia e pelas referências gestuais de cada personagem, embora o jogo de cena possa ter sofrido em velocidade pela pouca experiência e a mínima quantidade de ensaios preparatórios para técnicas de palco. Poucos alunos participaram de encontros voltados a esclarecimentos técnicos sobre atuação, mas não acredito que as intenções da apresentação tenham sido prejudicadas.
Importa-nos agora aprender e guardar as memórias vividas no palco, realimentá-las com saberes da comunicação cênica e habituar-nos à leitura do texto cênico. Só assim entrará para a agenda da cidade esse evento, debochado e urgente, inteligente e ácido. Só assim despertaremos a vontade de comunicar-se e de rever as possibilidades mais humanas de nos tratar desse mal pra que a medicina não dá jeito: a burrice.
(Flávio Louzas Rocha.)
“... Veja que beleza
Em diversa cores
Veja que beleza
Em vários sabores
A burrice está na mesa
Veja que beleza!
Senhoras e senhores,
Se neste momento solene
não lhes proponho um feriado comemorativo para a sacrossanta glória da burrice nacional,
é porque todos os dias, graças a Deus,
do Oiapoque ao Chuí dos pampas aos seringais, ela já é gloriosamente festejada!”
(Tom Zé)
31 outubro, 2009
Metade pássaro
A mulher do fim do mundo
Dá de comer às roseiras,
Dá de beber às estátuas,
Dá de sonhar aos poetas.

A mulher do fim do mundo
Chama a luz com assobio,
Faz a virgem virar pedra,
Cura a tempestade,
Desvia o curso dos sonhos,
Escreve cartas aos rios,
Me puxa do sono eterno
Para os seus braços que cantam.
(murilo mendes)
05 outubro, 2009
04 outubro, 2009
POESIA MACIA

POESIA MACIA
(folha dupla é exagero)
Reunião d’alguns poemas de Flávio Louzas Rocha
Vou me dedicar
A um só poema
Perfeito em rimas e métricas e características do estilo
Um só poema
A vida inteira
Mas primeiro
Quero achar alguém de confiança
Pra colocar o ponto final caso eu venha a falecer.
Até lá quero mais é a poesia
Truncada
Poesia de tesouras
De tesouros impedidos
Seção de (R)Achados e perdidos
01 outubro, 2009
PEQUENOS CONTOS DO ATELIER

Acabando com o dia da gente
A gente cansada do dia
Todo dia
Todo dia a vertigem da noite
Toda noite, todo dia
Um dia a poesia lhe bate na porta
E você : hoje não!
Antes de ir pra nunca mais
Ela pergunta, como quem diz adeus:
Então, que dia?
Solene
Sobe e desce o sol
Nascente norte
Morte ao sul
Noite
Uiva ao solo
Ferido
O coiote
Sexo sábio:
Rápido o suficiente pra dizer que durou uns ais
Lento apenas pra salpicar a paixão de dúvida
Amanhã eu me declaro
E claro
Fazemos disso no escuro um pouco mais prolongadamente
Risco
E o poema sai da toca
Risco
E teu rosto se refaz em cinza
Risco
Se refaz em chumbo
Risco
Não se faz em vinil
Não!
Se não a gente não sai mais disso...
Saímos prum samba lá na casa do caramba
Não teve samba
Levei ela pra dançar na gafieira
Não teve nada lá
Levei ela pra nadar no mar
E
Adivinha
Secou
Levei ela pra casa
Daqui eu não saio
Daqui ela não saia
Se não eu me atiro
Tabititab
Toca o baterista
Jazzista no wisk noctâmbulo
Lado a lado com a cerveja
Que passeia
Às custas do garçom
Solo
Aplausos
Final de show
Traz mais wisk, taxista,
New Orleans
afundou
POESIA de CrianÇAS
vamos pra lua
levar todas as letras

pode levar
amigos
e uma bola pra jogar queimada,
uma bola pra jogar bola
e uma bola só pra passear
caiaque, que na lua é moda
leva corda pra pular e pra amarrar o dragão
leva um violão
que o som da lua é o maior barato
levaremos dês, ês, éfes, gês e gatos,
cachorros, papagaios, plantas, água e comida
pra uma multidão.
Bolo, agás, is, uis, ois, e um abraço de despedida
Pra hora triste da partida.
Vamos levar bolo,
Brigadeiro, balões e uma festa.
Depois do parabéns,
Dos abraços e presentes,
Pegamos tudo de volta, e voltamos
Que a saudade pediu, lá na lua,
Pra vir ver o sol da janela da nossa casa.

Clarissa Ayres é bacharel e licenciada em Filosofia, aluna do Mestrado em Filosofia – Estética do Instituto de Filosofia, Arte e Cultura da Universidade Federal de Ouro Preto. Sua pesquisa, embasada na obra de Friedrich Nietzsche, procura elucidar as relações estéticas e éticas que desenvolvemos cotidianamente, priorizando a conduta de preservação e cultivo de si, em busca de novos sentidos para o que possa ser a “liberdade”.

07 maio, 2009
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PTOPOSTA DE CURSOS PERMANENTES
Curso de comunicação cênica - teatro:
O curso é dividido em práticas corporais, jogos dramáticos e teatrais, práticas individuais e coletivas, exercícios cênicos, brincadeiras populares, experiências vocais e musicais e breve introdução aos princípios de cenografia. Aborda o histórico das artes cênicas no ocidente, desde a Grécia antiga até as recentes experimentações performáticas em todo o mundo, além da construção de cenas baseadas em imagens, textos, mimese corporal, tradição oral ou de criação coletiva.
Turmas: a) A partir de 18 anos.
Máximo de 12 participantes.
2 encontros semanais, cada um com 2 horas de duração.
Quarta e Sexta- feira, 14:00 às 16:00h.
b) De 12 a 17 anos
Máximo 12 participantes.
1 encontro semanal, com 2 horas de duração.
Material necessário: Roupas confortáveis, caderno e caneta, lápis, borracha, tesoura, régua, um cabo de vassoura.
Custo do curso: R$ 25,00 /participante.
Orientador: Flávio Louzas
Através de jogos e práticas coletivas, esse encontro busca revelar as vontades e motivos do palhaço hoje, esteja ou não atrás do nariz vermelho.
Turmas: A partir de 17 anos.
Máximo 12 participantes
1 encontro semanal com 2 horas de duração.
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Material necessário: Roupas confortáveis, caderno e caneta, um cabo de vassoura.
Custo do curso: R$ 25,00 /participante.
Orientador: Flávio Louzas
Através de leitura, debate e exposição de temas pertinentes à tradição filosófica, a oficina pretende disponibilizar aparato para a compreensão do significado do “fazer artístico” à luz da filosofia.
Turmas: A partir de 18 anos.
Máximo 20 participantes.
1 encontro semanal com 2 horas de duração.
Material necessário: Caderno e caneta para anotações.
Custo do curso: R$25,00 /participante
Orientadora: Clarissa Ayres
